Audiência debate problemas no saneamento e execução dos serviços da Caern

Uma audiência pública na Câmara Municipal de Natal discutiu nesta sexta-feira (22) os problemas que a população enfrenta com a falta de saneamento básico e a execução de serviços prestados pela Companhia de Águas e Esgotos (Caern).
A audiência, proposta pelo vereador Zé Humberto (PP), expôs relatos de moradores que sofrem com lama de esgoto em suas portas, problemas no abastecimento de água e demora na recuperação asfáltica em obras da companhia. “Foi uma audiência para a gente poder contribuir de alguma forma para reduzir o desperdício de água e soluções para os esgotos e problemas nas tubulações da Caern. Daqui tivemos relatos e esclarecimentos para todas as regiões da cidade”, disse o parlamentar.
O presidente da Comissão Especial de Fiscalização, Recebimento de Obras e Serviços de Engenharia do município (CEFROSE), Junior Pereira, explicou que o órgão fiscaliza e tem um canal direto entre a população e a Caern, mas a emissão de água servida e ligações clandestinas agravam os problemas. “Muitas vezes a água servida e ligações clandestinas provocam o problema porque a própria população faz essas ligações no ramal principal e isso dificulta o trabalho”, disse ele.
Como a rede é projetada para suportar um certo nível de material, quando há o excesso, a possibilidade de transbordamento e de abrir buracos nas vias é alta.
O superintendente de manutenção e serviços da Caern, Lamarcos Teixeira, disse que o probelma sempre volta a acontecer porque os dejetos continuam sendo lançados por via clandestina. “Não se trata da mesma obstrução. Sempre há nova obstrução quando há ligações clandestinas. O sistema é projetado para um limite de bombeamento e dimensão. Quando se vê uma boca de ferro jorrando é justamente a água em grande volume, inclusive as águas pluviais”, argumentou.
Sobre os buracos provocados por serviços que a companhia realiza, ele explicou que ocorre mais em períodos chuvosos que dificultam a celeridade na conclusão e que, por haver poucas usinas que produzem o material asfáltico específico para esse fim, também há dificuldade na logística, porém que a companhia tem um canal aberto para receber as demandas da população.
Os vereadores Herberth Sena (PSDB), Eribaldo Medeiros (REDE) e Milklei Leite (PV), também participaram das discussões, juntamente com representantes das secretarias municipais de obras (Seinfra), Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento Básico (Arsban), Vigilância Sanitária, bem como lideranças comunitárias.
Texto Cláudio Oliveira
Fotos: Francisco de Assis

Diesel chega a 8 reais e gasolina sobe 4%

O preço máximo do litro do óleo diesel S10 ultrapassou o patamar de R$ 7 em postos de abastecimento de 11 dos 27 Estados pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), chegando a ser encontrado a R$ 8 em São Paulo. A alta reflete o aumento de 25,8% dado em 16 de agosto pela Petrobras.
Nos demais Estados, os preços máximos ficaram acima dos R$ 6. Já o preço mais baixo do diesel S10 foi registrado em Minas Gerais, de R$ 4,59.
Os dados fazem parte do levantamento semanal de preços da ANP, que apurou um aumento médio de 10% para o combustível, na semana de 20 a 26 de agosto. O preço médio ficou em R$ 6,05.
Além dos preços mais altos da Petrobras, o diesel russo que vinha ajudando a abastecer o mercado com um valor menor do que do mercado internacional, está mais escasso e, portanto, mais caro.
Os preços vêm sendo puxados pela alta do petróleo no mercado internacional, que vem oscilando no patamar de US$ 80 o barril.
O preço máximo da gasolina também ultrapassou os R$ 7 nos Estados do Acre, Amapá e São Paulo, sendo o maior valor encontrado nos postos acrianos, a R$ 7,99 o litro. O preço mínimo chegou a R$ 4,69 e também foi encontrado no estado de São Paulo, informou a ANP.
Na média, a gasolina subiu 4% nos postos pesquisados pela agência, para R$ 5,88. O reajuste da Petrobras no combustível foi de 16,2% nas refinarias.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) teve queda de 0,2%, para R$ 101,00 o botijão de 13 quilos (gás de cozinha). O último reajuste desse combustível pela Petrobras foi uma queda de 3,9%, em 1º de julho.
A inflação medida pela prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgada nesta sexta-feira, 25, ainda não captou o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras, o que deverá ocorrer na divulgação do índice cheio (IPCA), em setembro. Na medição do IPCA-15, a gasolina contribuiu com 0,04 ponto porcentual para a alta de 0,28% do IPCA de agosto.

Mãe é suspeita de matar filha e esconder corpo em geladeira em SP

Um crime bárbaro. Em São Paulo, uma mulher de 31 anos foi presa na Zona Leste após o corpo da filha, que tinha 8 anos, ser encontrado esquartejado dentro da geladeira da casa. A mãe teria confessado o crime à polícia na tarde de sábado (26/8).
Os policiais militares chegaram ao Bairro Aracati, na Zona Sul, após serem informados por testemunhas que tinham encontrado a criança morta e escondida dentro da geladeira. Eles apontaram a suspeita do crime. Os PMs não a encontraram em casa, já que a mulher tinha saído para outro bairro, na Zona Leste, para conversar com um ex-companheiro dela.
Os PMs a acharam no local informado, enquanto ela discutia com o homem. De acordo com reportagem do G1, ao ver os policiais, a mulher teria dito: “Não fui eu”. No entanto, não havia sido questionada sobre o crime.
Levada à delegacia, teria confessado o crime com frieza. Ela alegou, a princípio, que havia conhecido homens por meio de aplicativos de relacionamento. Eles teriam usado drogas e dormiram, de acordo com a versão da suspeita. Depois, disse que acordou com a filha morta e “não soube o que fazer”, momento em que teria decidido colocar o corpo na geladeira há aproximadamente um mês.
Na segunda versão, revelou que, entre os dias 8 e 9, usou drogas e “decidiu matar a filha por não aceitar a separação com o pai dela”. O crime teria ocorrido de madrugada. Segundo a mulher, a criança estava no banheiro escovando os dentes quando foi atacada por ela com uma faca e não resistiu ao ferimento.
O corpo foi esquartejado horas depois, ainda de acordo com a suspeita. A mulher mudou de endereço, mas, segundo testemunhas que ajudaram na mudança, a geladeira estava pesada, embalada com um lençol e foi preciso ao menos quatro pessoas para o tranporte do eletrodoméstico, situação que chamou a atenção do atual namorado e da sogra dela.
Nesse sábado, a mulher deixou a chave de casa com a família do namorado e foi até a Zona Leste para falar com o ex-marido. A sogra dela suspeitava de armas ou drogas escondidas na geladeira e decidiu abri-la, mas encontrou o corpo da menina.
A mulher tem outros dois filhos, que foram entregues ao Conselho Tutelar. Ela vai responder por ocultação de cadáver e homicídio contra menor de 14 anos, com pelo menos duas qualificadoras — motivo fútil e sem chance de defesa à vítima.
Fonte: Metrópoles

Bebê engole cocaína e da entrada em hospital sangrando

Mãe da criança, que tem 20 anos, é usuária de drogas; bebê foi recolhida pelo Conselho Tutelar

Entenda o caso

Goiânia – Uma bebê de 1 ano foi internada após engolir cocaína em Jataí, no sudoeste goiano. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. A droga era da mãe da criança, que tem 20 anos e é usuária de drogas.

O caso aconteceu nessa sexta-feira (25/8). A Polícia Militar foi chamada pelos responsáveis da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A criança estava com a boca sangrando e com um envelope dentro.

De acordo com o delegado responsável Marlon Luz, a criança ingeriu o entorpecente após um descuido da mãe. “A mãe é usuária de drogas e descuidou de alguns papelotes. A criança se apossou e ingeriu uma parte. Pouca, mas ingeriu”, disse o delegado ao portal G1.

À polícia, a mãe disse que a menina provavelmente pegou na bolsa dela o pacote de um remédio amassado e embalado. Apesar disso, um teste comprovou que era cocaína.

A menina recebeu alta médica na manhã deste sábado (27/8). Ela foi recolhida pelo Conselho Tutelar.

Conforme Marlon Luz, a mãe foi autuada pelo crime de “periclitação da vida ou da saúde de outrem”, com detenção de três meses a um ano. Além de posse de drogas para consumo pessoal, que não tem pena de prisão.

Rolar para cima