EMPREGO

Desemprego aumenta quase 10% no primeiro trimestre do governo Lula

Desemprego sobe a 8,8% no primeiro trimestre de 2023, diz IBGE
Número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas.
Carteira de trabalho — Foto: Divulgação
Carteira de trabalho — Foto: Divulgação
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,8% no trimestre móvel terminado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse é o menor resultado para o trimestre desde 2015, quando fechou em 8%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre outubro e dezembro, o período traz aumento de 0,9 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,1%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores.
Já o total de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% contra o trimestre anterior, passando para 97,8 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,5 milhão. Na comparação anual, houve crescimento de 2,7%.
“Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
“Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos.”

Veja os destaques da pesquisa

Taxa de desocupação: 8,8%
População desocupada: 9,4 milhões de pessoas
População ocupada: 97,8 milhões
População fora da força de trabalho: 67 milhões
População desalentada: 3,9 milhões
Empregados com carteira assinada: 36,7 milhões
Empregados sem carteira assinada: 12,8 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
Trabalhadores informais: 38,1 milhões
Taxa de informalidade: 39%

Recuo entre os sem carteira assinada

De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve estabilidade no trimestre. Então, boa parte da queda na ocupação pode ser atribuída à redução dos trabalhadores sem carteira no setor público (-7%) e privado (-3,2%).
Setores como outros serviços (-4,3%), administração pública (-2,4%), agricultura (-2,4%), construção (-2,9%) e comércio (-1,5%) tiveram quedas expressivas no total de seus trabalhadores sem carteira. Além disso, o total de trabalhadores por conta própria com CNPJ teve queda de 8,1% (o que representa menos 559 mil pessoas).
Com isso, a taxa de informalidade voltou aos 39% da população ocupada, o que equivale a 38,1 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, a taxa era de 38,8%, mas estava em 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.

Níveis de ocupação

O IBGE mostra também que o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chamado nível de ocupação, chegou a 56,1%. Trata-se de uma queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (57,2%). Na comparação anual, ainda há alta de 1 p.p. (55,2%).
O contingente fora da força de trabalho foi estimado em 67 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2023. O incremento foi de 1,1 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, subiu em mais de 1,5 milhão.
Segundo Beringuy, do IBGE, o aumento de pessoas fora da força de trabalho permaneceu nas últimas divulgações de desemprego, mas não está relacionado a um aumento da população na força de trabalho potencial ou no desalento, que mostram estabilidade no trimestre e queda no ano.
Já a taxa de subutilização — percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada — foi estimada em 18,9%. É uma alta de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (18,5%) e uma queda na comparação anual (23,2%).

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.880. No ano, o crescimento foi de 7,4%.
Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 277,2 bilhões. O resultado também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação anual.

FAZ O “L”- Guararapes fecha fábrica e demite 2 mil funcionários após fala de Lula

A notícia publicada pelo Diário do Nordeste pegou muita gente de surpresa: o ano nem bem começou, com a chegada de Lula ao poder, e o Grupo Guararapes demitiu mais de 2 mil funcionários e fechou a fábrica que tinha em Fortaleza, no Ceará. 
Por meio de comunicado oficial enviado a imprensa, o Grupo que controla as Lojas Riachuelo, afirmou que vai centralizar sua produção na fábrica de Natal, no Rio Grande do Norte. Antes do encerramento oficial, algumas funções já vinham sendo informadas extraoficialmente sobre o fim das operações em Fortaleza, sendo oferecidas a elas a transferência para Natal ou para São Paulo, ou ainda o desligamento.
Veja a nota do grupo: 
O Grupo Guararapes informa que irá centralizar sua produção fabril em Natal, no Rio Grande do Norte. A decisão faz parte do planejamento estratégico da companhia com foco em otimizar a operação fabril para intensificar eficiência, competitividade e diversificação de produtos. O modelo de negócio integrado do grupo permanece inalterado, preservando a cadeia de fornecimento nacional.
Vale frisar que a Guararapes preza, primordialmente, pelo cuidado e olhar humano, assim todos aqueles que foram afetados por essa decisão já estão recebendo a assistência devida juntamente com um pacote extra para auxiliar nesse período. 
A todos foi oferecido a extensão do plano de saúde pelo dobro do aviso prévio e o valor de meio piso salarial. As máquinas de costura industrial foram doadas às costureiras e aos demais foi fornecido um adicional de mais um salário. 
A Guararapes tem uma relação de longa data com o Ceará e seguirá atuando no estado por meio de suas lojas.
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

A esquerda Pira- Desemprego cai a 9,4% menor índice desde 2015

Um estudo divulgado nesta sexta-feira (24), pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), aponta que a taxa de desemprego recuou em abril e chegou a 9,4%. O dado foi calculado pelo órgão a partir dos números trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostral de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE). Esse é o menor nível registrado desde outubro de 2015.
A análise interanual aponta que a taxa de desocupação recuou 4,9% pontos percentuais em relação a 2021. A população ocupada em abril alcançou 97,8 milhões de trabalhadores, o índice mais alto desde o início da PNAD, em 2012. A força de trabalho cresceu 3,7% de janeiro e abril e atingiu 109,1 milhões de pessoas, maior contingente já apurado na pesquisa.Atualmente, segundo o trabalho, são cerca de 11 milhões de pessoas desempregadas pelo país. A retomada do emprego é classificada como generalizada: ocorre em todas as regiões, segmentos etários, educacionais e atinge todos os setores da economia. No entanto, ela é mais acelerada nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde as taxas de desemprego são de 8,5% na primeira e de 11,1% na segunda.
Nacionalmente, os mais jovens foram os mais beneficiados pela redução: a taxa de desemprego neste grupo, que chegou a 30% no primeiro trimestre, caiu para 22,8%. No entanto, ainda é mais que o dobro do índice registrado na população brasileira em geral.
Foram analisados 13 setores econômicos no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, e seis deles apresentaram crescimento de ocupação superior a 10%. Os destaques foram os segmentos de alojamento e alimentação (32,5%), serviços pessoais (19,5%) e domésticos (19,4%).
O trabalho apontou ainda redução no desalento: classificação utilizada para incluir as pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditar que não seria possível encontrar um posto de trabalho. A proporção de desalentados recuou de 5,1% para 3,7% e representa um total de 4,2 milhões de pessoas. É o menor total desde setembro de 2017.
Cerca de 6,5% da população trabalha menos de 40 horas semanais e gostaria de trabalhar mais. Essa é a classificação de subocupados: eles são 6,4 milhões de pessoas. O dado atual reflete uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2021.

Governo de direita deixa empregos em Santa Catarina em plena expansão!

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE, revelou que o Estado de Santa Catarina, governada por políticos conservadores, apresenta 4,5% de pessoas sem trabalho, o que, tecnicamente significa o pleno emprego, enquanto Estados governados pela esquerda, como o PT na Bahia (17,6%) e o PSB em Pernambuco (17%) registram os piores índices de desemprego.
Estado campeão




Santa Catarina tem o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 88,2%. Maranhão (PCdoB), o menor: 47,3%.
Reeleição difícil




Eleito apoiando Bolsonaro, o governador catarinense Carlos Moisés está no Republicanos. Desgastou-se muito com tentativas de impeachment.
Alto índice de empregos




As taxas de desemprego são baixas também no Mato Grosso (5,3%), governada pelo União Brasil, e Mato Grosso do Sul (6,5%), pelo PSDB.
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