Opnião

ARTIGO: Pirâmide financeira-Me engana que eu gosto. Por Marcus Aragão

Todos os dias, tomamos conhecimento de casos envolvendo empresários, profissionais liberais, autônomos e iludidos de toda natureza perdendo somas incalculáveis de dinheiro por meio de promessas de retornos financeiros mirabolantes.
Não adianta os escândalos aparecerem na mídia, a cidade inteira comentar, conhecermos quem perdeu tudo, pois nada segura a seita de fanáticos pelo retorno rápido — eles não resistem em investir todas as suas economias.
Sabemos que o combustível para esses investimentos é a usura. Não é a ambição, mas a ganância. O eterno aprendiz de investidor não consegue racionalizar diante dos falsos profetas dos investimentos. A simples crença no atalho para a riqueza já é suficiente para a hipnose ser completa — transformando profissionais experientes em polianas moças de pernas abertas.
Aliás, a sanha pelo atalho está presente em diversos momentos de nossa vida.
Não queremos ficar estressados, então tomamos um ansiolítico sublingual e tudo está “aparentemente” resolvido.
Não queremos curar nosso luto ao longo do tempo com resignação, então tomamos imediatamente o antidepressivo indicado pelo vizinho.
Não queremos fazer regime, aplicamos ozempic sem prescrição médica.
Não cortamos o açúcar, engolimos comprimidos antidiabéticos.
Não queremos economizar para comprar um bem, preferimos financiar hoje com juros abusivos.
Não construímos um corpo saudável, tomamos hormônios para ver os resultados ontem.
Lembremos que Jesus, quando foi tentado pelo demônio no deserto, poderia ter invocado Deus para resolver tudo rapidamente, mas não o fez. Preferiu resolver a situação ele mesmo — enfrentou e derrotou o Satanás.
Somos a sociedade dos atalhos. Que consegue, no máximo, chegar mais rápido ao arrependimento.
Claro que não sou contra tomar remédios ou fazer financiamentos, mas muitas vezes, a mudança de hábitos aliada a um acompanhamento profissional possibilita alcançarmos resultados mais sustentáveis.
— Um dia a conta chega.
O escândalo financeiro traz um resultado doloroso e inquestionável em pouco tempo. Diferentemente de outros exemplos de atalhos citados neste artigo, que podem demorar a explodir, mas o destino é quase sempre o mesmo.
Fico imaginando quantos escândalos financeiros, neste momento, estão prestes a estourar ou ainda quantos corpos e mentes maltratadas andam no limite?
Conforme o filósofo chinês Lao-Tsé ensina, a importância reside em fluir com o curso natural da vida, evitando atalhos e buscando sempre a harmonia com o Tao (o caminho) para atingir uma existência equilibrada e sustentável.
Cada processo de mudança possui seu próprio tempo, seja para a situação financeira, saúde física e mental, ou boa forma. Respeitar esse processo é fundamental.
Diga não às drogas dos atalhos!
Marcus Aragão
Instagram @aragao01

ARTIGO: Caros governantes, deixem nosso Estado crescer. Por Marcus Aragão

Na semana passada, li que Natal foi responsável por apenas 1% das unidades lançadas no mercado da construção civil entre todas as capitais do Nordeste. O atraso desproporcional em relação às outras capitais fica claro quando fazemos a comparação: São Luís – 4%; Aracaju – 5%; Teresina – 5%; Maceió – 10%; Recife – 12%; João Pessoa – 13%, Salvador – 25%; Fortaleza – 25%; e Natal, vale lembrar, apenas 1%. É vergonhoso, não acha?
Se construir é caro, imagine não construir. Quanto não perdemos com os empregos não gerados, com os impostos não arrecadados e com as vendas não realizadas em todo o ecossistema da construção civil? O prejuízo é enorme.
Você que está lendo agora este artigo pode não gostar de Lula ou de Bolsonaro. Isso não vem ao caso neste momento, pois todas as capitais do Brasil tiveram os mesmos presidentes. Todas têm que seguir as mesmas determinações do STF; todas sofreram com a pandemia, com a alta do dólar e os juros altos, com a guerra na Ucrânia e agora na Faixa de Gaza, com o aumento dos combustíveis.
— A única diferença real é que as outras capitais não têm os nossos políticos.
E isso parece fazer uma diferença enorme. O fato de não termos o grande político é uma lástima. E realmente não temos, pois o que faz o grande político é a sua obra, ou seja, uma grande cidade ou um grande Estado. Não confunda com grandes grupos políticos. Temos uma população que foi formada basicamente da mesma forma que as outras capitais. Uma mistura de negros, portugueses e índios. Nosso povo é forte e conta com excelentes profissionais em diversas áreas, mas não conseguimos prosperar. Esse dado da construção ilustra muito bem a situação, que é semelhante em diversas outras áreas.
Não temos o grande político, não temos nem o médio nem o pequeno. Os números mostram que temos apenas o que atrapalha. Tudo bem que as licenças podem demorar para sair, o Ministério Público pode não ajudar sempre, mas a mudança só é possível realmente através da classe política — são eles que escolhem muitos dos que dirigem alguns desses órgãos.
Se aparecer um político que simplesmente prometesse não atrapalhar, já mereceria nosso voto. Seria a esperança em tempos melhores! “Fulano nada faz e nada fará” — Sensacional. Seria uma grande obra deixar o potiguar trabalhar. Em poucos anos, poderíamos ultrapassar a Paraíba, Alagoas e Sergipe.
Nada justifica termos apenas 1% das unidades lançadas no mercado imobiliário enquanto uma cidade semelhante, como João Pessoa, tem 13%. Desta forma, quero imaginar um futuro promissor onde nossos políticos dedicassem boa parte do seu tempo apenas a visitar pontos turísticos para divulgar nossas maravilhas e atrair turistas; participação em feiras, inaugurações, caminhadas onde receberiam o então merecido carinho da população. Contém ironia, mas também esperança.
— Menos governo, mais mercado, mais resultados.
Não estou pedindo nada mais do que o liberalismo econômico defende. — Só que no RN e principalmente em Natal, isso é uma necessidade devido ao atrofiamento da nossa economia. O caos atual não é culpa dos atuais governantes, mas de uma geração completa que simplesmente não conseguiu construir nem a cidade nem o estado que merecemos.
Lembro uma situação que vai ajudar a explicar o raciocínio. Minha irmã, quando tinha 1 ano e meio, estava quase desenganada. Hospitalizada sem melhorar e tomando uma montanha de remédios. Minha mãe a levou para São Paulo, onde após alguns exames, os médicos disseram que ela não tinha nada — apenas suspendessem todos os inúmeros medicamentos e dessem uma alimentação saudável. Dito e feito. Minha irmã melhorou rapidamente e desde então, esbanja uma saúde de ferro.
E essa é minha esperança. — Não há nada de errado com nossa cidade e nosso estado. Temos o principal, uma abundância de recursos naturais e uma população que anseia começar a construir o futuro. Tiremos os políticos que há tanto tempo só atrapalham que a saúde será restaurada, a segurança, a educação e, é claro, a construção civil.
Marcus Aragão

ARTIGO: Luiz Marinho — O Ministro do Trabalho ou do Feriado? Por Marcus Aragão

O Brasil não é para amadores — nem para profissionais. Segundo pesquisa realizada pelo IMD Competitiveness Center em parceria com a Fundação Dom Cabral para determinar a capacidade do país em reter e atrair empresas em função da disponibilidade de gente bem preparada para trabalhar — ficamos em último na América do Sul e no penúltimo lugar geral. Nossa colocação só nos deixou na frente apenas da Mongólia. Para ter uma ideia, a Argentina e Venezuela estão mais bem colocadas. Não é segredo para ninguém que precisamos investir na educação básica de qualidade, focar no ensino técnico e numa formação superior adequada às necessidades do presente e futuro.
Nossa economia reluta para não se afogar em problemas. Nadamos contra a correnteza da inflação, enfrentando a tempestade dos juros, o tsunami do desemprego e o tubarão da corrupção que mutila nossas perspectivas.
Pois bem, quando pensamos que a situação não poderia piorar, eis que o nosso Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu na terça-feira (10) o modelo de 4 dias de trabalho por semana. Confesso que quando ouvi, demorei a acreditar, mas infelizmente não era fake news, o cara falou mesmo.
— Repito: É o Ministro do Trabalho ou Ministro do Feriado?
Nossa economia não resistirá a um bombardeio desse. Não teremos para onde correr, não temos bunkers. No máximo, conseguiremos um buraco que podemos escavar para esconder nossas cabeças de vergonha — população avestruz.
De acordo com o levantamento realizado pela empresa americana de consultoria Mercer, o Brasil ocupa a 7ª posição entre os países com mais feriados. Se adotarmos o trabalho por 4 dias, é como instituir 48 novos feriados por ano — um por semana.
Uma medida dessas vai conseguir piorar toda a economia. O comércio venderá menos, mais desemprego, menos impostos e salários em queda. Acho que somente a indústria da cerveja e o funcionalismo público podem se beneficiar. Realmente, não sei avaliar se num país altamente desenvolvido isso pode ser positivo, mas se o país rico já resolveu seus problemas sociais e econômicos, pode se dar ao luxo de pensar nesse assunto. Mas, o Brasil? O Brasil?
Israel, que é um país altamente desenvolvido, tem, por exemplo, a maravilha da defesa antiaérea de mísseis — o Iron Dome — que intercepta os mísseis do Hamas em pleno voo. Aqui no Brasil, não conseguimos interceptar nem os ladrões de cabos que roubam em plena luz do dia. Temos amigos e parentes sendo vítimas diariamente de roubos, assaltos e sequestros relâmpago. Mendigos que se refugiam nas marquises, crianças chorando sem alimento e sem escola, lojas fechando as portas alvejaras pelo desaquecimento geral da nossa economia. O cenário é quase de guerra.
— Não sei qual a solução para o Brasil. Mas certamente não será retirando o direito de trabalharmos.
O futuro do país parece cada vez mais incerto. Ataques extremistas da esquerda bombardeando nossa economia como essa proposta populista de trabalho semanal de 4 dias nos leva a declarar guerra contra esse terrorismo cultural — uma guerra no campo das ideias, claro. Onde precisaremos de uma oposição tão eficiente quanto o Iron Dome.
Marcus Aragão
Instagram @aragao01

O motivo do fracasso do novo governo lula

O Desastre do governo lula
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi marcado por grandes avanços sociais, como a redução da pobreza, a geração de emprego, a valorização do salário mínimo e a inclusão dos mais pobres na economia. No entanto, também foi marcado por um desastre na área fiscal. O governo de Lula deixou um déficit fiscal de R$ 282 bilhões, uma dívida pública de R$ 1,5 trilhão e um déficit na conta corrente de US$ 179 bilhões. Além disso, o governo implementou diversas políticas econômicas que não tiveram o resultado esperado, como a desvalorização do Real, a alta inflação e a alta taxa de juros. Esses fatores levaram a uma economia estagnada e altas taxas de desemprego.
Corrupção governo lula
O governo de Lula da Silva foi marcado por vários escândalos de corrupção. Os mais conhecidos são o mensalão, o petrolão e o caso do ex-ministro José Dirceu.
O mensalão foi um esquema de pagamento de propina a parlamentares para aprovação de leis favoráveis ao governo. Já o petrolão foi um esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. Além disso, o ex-ministro José Dirceu foi condenado por corrupção passiva no caso do mensalão. Esses escândalos acabaram prejudicando a imagem do governo de Lula e gerando uma crise de confiança no sistema político brasileiro.
Prisoes no governo lula
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2010, foram realizadas várias operações policiais e prisões de políticos e empresários ligados ao PT e seus aliados.
A principal operação foi a Operação Lava Jato, que iniciou em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, mas que se originou durante o governo de Lula.
Além disso, outras operações também resultaram em prisões: a Operação Zelotes, que investigou sonegação de impostos e corrupção na Receita Federal; a Operão Satiagraha, que investigou supostos desvios de recursos da Petrobras; a Operação Porto Seguro, que investigou suspeitas de desvio de recursos na Caixa Econômica Federal; a Operação Castelo de Areia, que investigou supostos desvios de recursos do Ministério do Planejamento; e a Operação Caixa de Pandora, que investigou desvios de recursos da Petrobras.
Essas operações resultaram na prisão de várias pessoas envolvidas, como o ex-ministro Antonio Palocci, o empresário e ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor da Caixa Econômica Federal Jorge Luiz Zelada.

Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), foram realizadas diversas ações de combate à corrupção e à criminalidade, o que resultou em um aumento significativo do número de prisões. De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de 5.000 pessoas foram presas durante o governo Lula por envolvimento em casos de corrupção, organização criminosa, tráfico de drogas e homicídio. O Ministério citou ainda que, em 2008, houve um aumento de 23% no número de prisões em relação ao ano anterior.
Entre os principais casos de corrupção envolvendo autoridades ligadas ao governo Lula, destacam-se a Operação Lava Jato, a Operação Zelotes e a Operação Satiagraha. Essas operações resultaram na prisão de diversos políticos, empresários e outras autoridades acusadas de irregularidades cometidas durante o governo Lula. Além disso, durante o governo Lula, a Polícia Federal também realizou diversas operações de combate ao tráfico de drogas, à pirataria e à lavagem de dinheiro.

Em suma, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, houve um aumento significativo no número de prisões. Isso foi resultado de diversas ações de combate à corrupção e à criminalidade, como as Operações Lava Jato, Zelotes e Satiagraha, bem como operações de combate ao tráfico de drogas, à pirataria e à lavagem de dinheiro.

Dona flor e seus dois maridos – Por Renato Cunha Lima

Dona Flor e seus dois Maridos.

Uma das melhores obras do inesquecível baiano Jorge Amado é “Dona Flor e seus dois maridos”, na qual foi adaptada para o cinema na direção do Bruno Barreto em 1976.
Deste então, a cena antológica da Sônia Braga, a Dona Flor, descendo uma das ladeiras do Pelourinho ladeada do José Wilker, o Vadinho e do Mauro Mendonça, na personagem do Dr Teodoro Madureira, configuram ícone do imaginário cultural brasileiro.
Neste ano de eleições, onde estamos assistindo uniões exdrúxulas, como a do ex-tucano Geraldo Alckmin com o ex-condenado Lula, nada mais é impossível, nem mesmo imaginar a governadora do PT, a nossa dona Flor descendo a ladeira do sol com seus dois candidatos ao Senado.
O que será que será? O petista Chico Buarque, compositor da música tema do filme de Bruno Barreto , bem poderia fazer o jingle para a chapa que pode reunir o camarada Carlos Eduardo Alves e o queridinho Rafael Motta com a Dona Flor.
A dúvida fica em saber quem incorporará a personagem Vadinho, um mulherengo, jogador inveterado e excelente amante e quem, por sua vez, atuará como o Dr Teodoro Madureira, homem pacato, estável e sem graça nesta adaptação potiguar.
De fato a governadora Dona Flor deseja os dois, um pulou da oposição para a situação e o outro agrada a extrema esquerda, uma situação bem agradável, com ambos pedindo votos para sua reeleição.
A bigamia eleitoral deve receber aval do TSE, que analisa consulta do Delegado Waldir, União Brasil – GO, questionando se partidos coligados podem lançar separadamente candidatos ao Senado ou se a chapa deve ter apenas um nome na disputa. O relator é o ministro Ricardo Lewandovsky e o MPF já proferiu parecer favorável.
A questão que Carlos Eduardo olha para Rafael Motta como um fantasma surgindo para lhe atormentar a vida. Não vai demorar para o ex-prefeito de Natal apontar para as fragilidades do Deputado.
Por exemplo, citando os envolvimentos do pai de Rafael Motta em escândalos de corrupção, como na operação Dama de espada, operação Capuleto e na operação Candeeiro, essa última com delação premiada afirmando que parte dos recursos desviados do Idema bancou a primeira eleição do deputado federal.
Por sua vez, o Carlos Eduardo precisará mostrar como vai lidar com a dubiedade de pertencer ao PDT de Ciro Gomes e ter uma aliança com o PT de Lula. A militância radical do PT não quer ouvir falar no Camarada Carlos.
Não sei se o rebolado da Dona Flor será capaz de resolver o egocentrismo do Carlos Eduardo nas relações políticas e a insegurança juvenil do “playboy” Rafael Motta, mas ela quer os dois e deverá tê-los.
O grande problema da Dona Flor vai bem além dos seus dois aliados, na prática a bronca está nela própria, que faz um governo apático, sem realizações, que amargou o segundo pior PIB do país e agora recebe o título de vice campeão em abandono escolar.
Sobre esse título vergonhoso para um governo petista de uma professora, uma reflexão: Quem hoje mata, rouba e trafica nasceu ou era criança durante o governo Lula, que outro dia lamentou adolescentes assasinados pela polícia, somente porque roubaram um celular.
Por fim…
O que será que será?
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo.

Alô alô marciano- Por Renato Cunha lima

Por Renato Cunha Lima
“Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura, porque
Tá cada vez mais down the high society”
A composição da Rita Lee e Roberto de Carvalho a pedido da inesquecível Elis Regina não poderia ser mais atual, para variar estamos em guerra e o ser humano, mais do que nunca, na maior fissura.
“Alô Alô Marciano” está presente no álbum “Saudade do Brasil” lançado em 1980 pela WEA e passados 42 anos o Brasil novamente volta a lutar por liberdade e democracia, enquanto o mundo testemunha e sofre as consequências pandemia e da guerra da Rússia com a Ucrânia.
O que mudou de lá para cá foram os heróis se mostrando vilões e os ídolos se revelando idiotas completos. Os valores estão absolutamente invertidos e sobra canalhice e esquisitices. — Tô errado?
O PT tem quase a mesma idade da música, surgiu como um partido de mudanças num país que sonhava com democracia, mas ao longo dos anos, só ofereceram trambicagem, corrupção e ilusões.
A maior estrela do PT, depois de condenado, descondenado e viúvo, resolveu se casar novamente, numa festança nababesca que exalou hipocrisia para quem vem criticando o consumo da classe média.
— Deve ter sido presente de algum amigo. O vestido da noiva foi, segundo os colunistas sociais.
O que mais chama atenção, embora não surpreenda é o fato de tudo relacionado a Lula ter alusão a alguma trambicagem, vejamos o que encontramos pesquisando no Google:
Os advogados de Lula, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira estão envolvidos no escândalo de fraude do sistema S, em supostos desvios de R$ 151 milhões.
O novo marqueteiro de Lula, Sidônio Palmeira, é alvo de ação civil pública na Bahia por suspeita de fraudes em contrato no valor de R$ 7,5 milhões.
A noiva de Lula, Rosângela da Silva, conhecida como Janja é procurada por calote de R$220 mil na Caixa, na Receita e no condomínio.
Agora mais essa, Lula esconde valor de aluguel de casa de luxo que mora com a nova esposa. O proprietário é o empresário argentino Federico Las Heras, que já foi preso e acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Realmente Lula é o máximo, com um “curriculum vitae” de invejar Al Capone e segue, segundo institutos de pesquisas, liderando a corrida eleitoral e pode, pasmem, novamente ser presidente do Brasil.
O casório também revelou mais uma pataquada potiguar, um vexame. A governadora Fátima Bezerra recebeu diária, custas de hospedagem e passagem aérea do erário público e ainda teve a desfaçatez de alegar que tinha agenda oficial na FIESP.
Nem se fosse um evento na CUT seria crível o alibi para ir ao casório de Lula as custas do povo do Rio Grande do Norte.
Ainda ficou pior, depois da repercussão negativa, os gastos da viagem da governadora sumiram ou será que foram abduzidos por algum alienígena do portal da transparência?
Enquanto isso, na sala de Justiça (STF)… Os MIB – Homens de Preto – perseguem os ETs bolsonaristas e no Senado da República, no dia 24 junho, os senadores realizarão audiência especial para comemorar o Dia Mundial da Ufologia que completa 75 anos.
Não brinquem não, com maioria democrata, a Câmara dos Representantes dos EUA debateu, outro dia, supostos registros de objetos voadores não identificados, os óvnis, no espaço aéreo norte-americano.
— Será que estão planejando uma invasão?
Alô, seu marciano, qualquer coisa é melhor que nada. (Risos)

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

A governadora e os 7 Alves!

Por Renato Cunha Lima

Uma curiosidade cerca a governadora do PT neste ano eleitoral, a quantidade cabalística de aliados com o sobrenome “Alves”.
Supersticiosamente são sete “Alves”, assim como são sete as notas musicais, sete às cores do arco-íris, sete às maravilhas do mundo e sete os pecados capitais.
A Bíblia conta que Deus descansou no sétimo dia após a criação, mas a poderosa e insaciável governadora não. A governadora não sossegou enquanto não atraiu todos os “Alves” para sua órbita.
Verdade que a governadora do PT já contava com seus “Alves” de estimação, não parentes entre si, como o Secretário Chefe do Governo, Raimundo Alves e a Samanda Alves, sua auxiliar pessoal e pré-candidata a deputada federal.
Quanto aos “Alves” de alta plumagem, Governadora precisou pintar o sete, desfazendo e disfarçando o tanto que já criticou a família do inesquecível Aloísio na sua trajetória política.
Principalmente Carlos Eduardo Alves, ex-prefeito de Natal e rival nas eleições de 2018, não o impedindo de ser agora pré-candidato a senador com apoio petista.
Carlos Eduardo, inclusive, lembra o Zangado, um dos sete anões da Branca de Neve.
Anda brigando com todo mundo, com petistas, com a imprensa, com prefeitos, com correligionários, com adversários e com parentes, a exemplo do vereador Felipe Alves, também aliado de Fátima, que saiu do PDT para o União Brasil em movimento conjunto com outros vereadores.
O sete é o único número que não é múltiplo e nem divisor de nenhum outro algarismo entre um e dez. Uma pista, talvez, para o agente 007 entender o motivo do ex-senador Garibaldi Alves e seu filho deputado federal, Walter Alves, resolverem topar essa aliança com a governadora do 0


Não é incrível? Ambos estão de olho estritamente no poder e não se incomodam com a presença do desafeto Henrique Alves e muito menos se constrangem em subir no mesmo o palanque de Lula, incluindo os petistas que ainda lhes ofendem.
Afinal, candidato a vice na chapa da governadora do PT, Walter Alves tem a perspectiva, em caso de vitória, de ser governador do Rio Grande do Norte em 2026, na condição da governadora renunciar para concorrer ao Senado.
Para Henrique Alves a situação é diferente, na prática é um recomeço precisando da magia das sete esferas do dragão ou de um dos sete livros da saga Harry Potter para promover uma amnésia coletiva.
Os petistas e simpatizantes precisariam esquecer a aliança de Henrique Eduardo Alves com Eduardo Cunha no processo de impeachment de Dilma, que o alçou a ministro do governo de Michel Temer.
Eis então, com todo esse arranjo familiar, a escalação do time, com Samanda, Raimundinho, Garibaldi, Walter, Henrique, Felipe e Carlos Eduardo, todos “Alves”, levando o discurso de “Gopi” e anti-oligarquia para o passado.
No banco de reserva o senador Jean-Paul, o deputado federal Rafael e o vice-governador Antenor Roberto, que adorariam trocar seus respectivos sobrenomes, Prates, Motta e o Soares de Medeiros pelo sobrenome “Alves”.
Rememorando o poeta inglês John Dryden, resta saber se essa união é um dos sete sacramentos ou um dos sete pecados mortais. O tempo responderá.

Por que Fábio Dantas? Por Marcus Aragão

Nem começo a escrever e já mudo de assunto. Vamos falar de Brasil. Já já volto para o RN.
Nosso país vive em torno de polêmicas sobre as eleições. Seja na mídia tradicional ou digital, trincheiras pagas, ou não, se abrem para abrir fogo contra o inimigo.
Sim, inimigo, pois pelo nível de intolerância e, muitas vezes, agressividade, acho que não se veem apenas como adversários. Às vezes rentabilizar o ódio pode ser um grande negócio. Disputas com o TSE; queda de braço com o STF; os militares, as fake news; a influência dos EUA e suas possíveis sanções; a interferência Russa… viraremos uma Argentina se Lula ganhar? Ou uma Venezuela?
Lembrei esses pontos para pedir que momentaneamente esqueçamos os impasses que roubam nossa atenção e paciência. Geralmente, acendem fogueiras para tirar nossa atenção do que realmente importa.
Hoje, vamos nos ater ao seguinte fato: nunca um presidente do Brasil perdeu uma reeleição. Nunca. Por que será? Simples. É muito poder. É a máquina funcionando para reeleger o presidente. É o poder da caneta. É a força do centrão. Lembremos que até Dilma conseguiu se reeleger. Acho que não preciso falar mais nada.
Sabendo disso. É fácil perceber que as chances de Bolsonaro se reeleger são maiores que imaginamos. Não é por acaso que ele sempre vem subindo nas pesquisas. Por outro lado, a reeleição para governador está cada vez mais difícil. Em 2016, dos 20 governadores que tentaram se reeleger, 6 perderam. Em 2018, dos 20 que tentaram, metade perdeu. A tendência é que se torne mais difícil, tendo em vista o fiasco das administrações estaduais no Brasil. Resumindo: é muito mais fácil se reeleger para presidente do que para governador.
Agora voltemos para o RN.
Este ano temos a oportunidade de pela primeira vez alinharmos um governador com o governo federal. Governo esse que tem olhado para o nosso Estado com bons olhos. Ora enviando recursos, ora colocando dois ministros potiguares. Infelizmente, nossa tradição é de desencontros. Quando Temer foi presidente, elegemos Robinson Faria (mesmo Henrique sendo amigo de Temer). Quando Bolsonaro se tornou presidente, tratamos de eleger Fatima Bezerra do PT. Está na hora de andarmos de mãos dadas com o governo federal.
Já pensou como podemos nos beneficiar com esse alinhamento? Tendo Fábio Dantas como Governador, representando a direita, mas trabalhando para todos os potiguares, podemos e devemos correr atrás de tanto tempo perdido.
O RN registrou o segundo pior PIB (produto interno bruto) entre todos os estados brasileiros em 2021. Temos indústrias? Não. A construção civil consegue se desenvolver? Não. Será possível que vamos viver de sal, frutas e passeio de buggy nas dunas? Ah, temos também energia eólica mas o governo atual quer aumentar a taxação.
Poderia ser qualquer candidato. Alinhado com Bolsonaro já é melhor que Fátima trabalhando contra. Mas que bom que esse candidato é Fabio Dantas. Porque entende de política: já foi duas vezes deputado estadual e vice-governador. É um articulador conciliador reconhecido até pelos seus adversários. Entende de gestão na iniciativa privada e pública, pois é um empresário de sucesso no ramo da cachaça e esteve à frente do ITEP.
Seu rápido crescimento nas pesquisas mostra que você está no caminho certo, Fábio.
Pelo RN, somos todos Fábio Dantas. Confirme.
Marcus Aragão

Antes Dantas do que nunca!

Por Renato Cunha Lima

Quem não conhece um ditado popular, aquelas frases que escutamos desde criança e vira e mexe sapecamos para retratar uma situação cotidiana?
O brasileiro adora os ditados populares, que trazem um senso comum, lições reconhecidas por todos, dentre os quais, um que corre na boca pequena, nas redes socais e nos grupos de WhatsApp, com uma adaptação ao “antes tarde do que nunca”.



A governadora Do PT fez de tudo e um tanto para evitar uma candidatura de oposição competitiva para as eleições deste ano, onde postulará a reeleição.
Para tanto, a governadora do PT rasgou seu discurso contra as oligarquias, sua repetitiva fala sobre o “golpe”, no impeachment da presidente Dilma, quando buscou apoio da família Alves e do MDB.



Como também, a governadora do PT foi espertíssima em atrair outro Alves, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, seu adversário nas eleições de 2018 que vinha aparecendo bem nas pesquisas para a disputa do governo estadual.
Não só isso, com a pré-candidatura ao senado de Carlos Eduardo Alves, com as bençãos petistas, a governadora do PT conseguiu evitar a renúncia e respectivamente a candidatura do atual prefeito de Natal, Álvaro Dias, que tem como sua vice-prefeita, a prima do debutante aliado, a advogada Aíla Ramalho Cortez.

Com esse cenário, apenas o ex-ministro Rogério Marinho despontava no bloco oposicionista com nome posto para a disputa da senatória.
Durante um bom tempo, com articulações arrastadas, o nome do presidente da Assembléia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Sousa foi especulado sem a “fumaça branca”, para efetivar finalmente o candidato a governador de oposição.



Na rodas políticas começaram a sugestionar a possibilidade da governadora ser reeleita por W.O, apesar do seu alto índice de rejeição registrados nas pesquisas e já havia gente dizendo que faltava um corajoso na oposição.



Eis que surge o nome do ex-deputado estadual e ex-vice-governador Fábio Dantas, que sempre fez oposição a governadora do PT e estava ali, na moita, na expectativa para ver seu nome lembrado e alçado como o nome das oposições na disputa do governo estadual.
— Habemus candidatus! Comemorou a oposição, mas qual o tamanho eleitoral da candidatura de Fábio Dantas? A GOVERNADORA DO PT conseguiu mesmo evitar uma candidatura forte de oposição?
As respostas começam aparecer com a pesquisa Band/Seta divulgada ontem, mostrando que apesar das movimentações e tentativas de minar a oposição, a governadora segue estagnada nos 34% das intenções de voto, seguida exatamente por Fábio Dantas com 10% e tecnicamente empatado com o senador Styvenson Valentim com 8%.


Outros dois números chamam atenção na pesquisa Band/Seta, os incríveis 28,3% dos eleitores que dizem não votar em nenhum dos nomes e 18,1% de indecisos, ou seja, 46,4% do eleitorado, o que sugere um potencial enorme de crescimento para os candidatos de oposição.



Ainda mais para Fábio Dantas que chegou agora , antes tarde do que nunca e já pontua em segundo lugar nas pesquisas.



Enfim, A GOVERNADORA é a mais conhecida, a mais rejeitada e tem dificuldade de aumentar sua votação. Fábio, Styvenson, Haroldo e demais candidatos tem terreno para avançar. Quem chegar no segundo turno terá chances reais de vencer. Aguardemos.
— Que venham os bons debates sobre os problemas do Rio Grande do Norte, com mais um ditado como recado: “esperteza demais espanta felicidade”!
Rolar para cima