A pesquisa revela um quadro de equilíbrio ainda maior sobre a avaliação do governo. Do total de entrevistados, 35% consideram a gestão positiva e 34%, negativa. Em dezembro, a diferença — ou o saldo positivo — era de sete pontos percentuais. O humor sobre o rumo da economia, que cresceu 2,9% no ano passado, acima das estimativas do mercado financeiro, ajuda a explicar os números.
Para 38% dos entrevistados, a economia piorou nos últimos doze meses. Em dezembro, 31% achavam isso. Já 26% responderam que a economia melhorou nesse período, oito pontos a menos do que no levantamento anterior. Também houve redução no otimismo. Em dezembro, 55% diziam que as coisas melhorariam nessa área. Agora, são 46%.
A Genial/Quaest também detectou os estragos provocados pela comparação feita por Lula entre os ataques do exército de Israel a Gaza e o Holocausto. Para 60%, o presidente exagerou com a sua declaração. Resta saber como os dados serão recebidos no Palácio do Planalto, que até aqui vive de autoelogios à política externa e ao desempenho econômico do governo.