TERROR

Explosão em Gaza deixa vários mortos em duas escolas

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que uma das suas escolas no norte de Gaza, que era usada como abrigo, foi atingida no último sábado (18).
O vídeo da cena mostra corpos em uma série de salas em dois andares do prédio. Muitas mulheres e crianças estão entre os mortos.Uma sala parece conter cerca de 12 de corpos caídos no chão cobertos de poeira. As mesas estão espalhadas e quebradas, e um enorme buraco pode ser visto em uma das paredes da sala. No pátio do prédio, um telhado de cobertura sobre uma estrutura metálica parece ter sido arrancado e também há destroços no chão.
Um porta-voz da principal agência humanitária da ONU em Gaza, que administra as escolas nos campos de refugiados palestinos, confirmou o edifício como a Escola al-Fakhoura em Jabalya.
A porta-voz, Juliette Touma, disse que a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) não foi capaz de confirmar o número de vítimas, pois as informações ainda estavam chegando.
O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, que chamou as imagens de “horríveis” no X, anteriormente conhecido como Twitter, disse que milhares de pessoas que haviam se deslocado no enclave estavam abrigadas no prédio no momento da explosão.
Touma disse que a ONU não sabe o que causou o acidente, nem quem foi o responsável.
Os militares israelenses disseram à CNN que estavam cientes do caso e que ele estava sob análise, mas não tinham mais comentários a fazer.
O Egito e o Catar culparam Israel pelo episódio. O Ministério das Relações Exteriores egípcio chamou-o de “bombardeio” e disse que foi a mais recente de uma série de violações israelenses contra civis em Gaza.
O Catar disse que investigadores independentes da ONU precisavam de ir a Gaza para examinar o que disse ser o “contínuo ataque a escolas e hospitais”. A ONU apelou ao acesso independente ao Hospital Al-Shifa na Cidade de Gaza.

Outra escola atingida

O episódio de sábado foi a segunda vez em 24 horas que uma escola da UNRWA no norte de Gaza foi atingida, disse a agência.

Uma escola em Zaitoun – que era usada por 4.000 pessoas como abrigo – foi atingida várias vezes na sexta-feira (17), disse Touma à CNN. Ela citou que as ambulâncias não conseguiram chegar à escola, o que, segundo a porta-voz, aconteceu provavelmente devido aos combates e ao corte de comunicações.

Lazzarini postou que se acredita que dezenas de pessoas foram mortas na sexta-feira.

“Esses ataques não podem se tornar comuns, eles devem parar. Um cessar-fogo humanitário não pode esperar mais”, disse.

Hamas assume autoria do ataque que matou soldado israelense

O grupo terrorista Hamas reivindicou um ataque que vitimou um soldado israelense, identificado como Avraham Fetena, de 20 anos, no sul de Jerusalém, nesta quinta-feira (16). Cinco outros cidadãos de Israel ficaram feridos “em graus variados” e foram levados a hospitais da região. As informações são do jornal local The Jerusalem Post.
Os terroristas envolvidos no ataque foram identificados pelas forças de segurança como Abed al-Qadr al-Qawasmi, de 26 anos, residente em Hebron, filho de um importante terrorista do Hamas, Abdullah al-Qawasmi, morto em 2003; e Hassan Mamon Kapisha, cujo pai foi deportado para a Turquia em 2011. A identidade do terceiro terrorista ainda não foi verificada.
Segundo a agência de notícias AFP (Agence France-Presse), a ofensiva pretendia “vingar o sangue dos mártires de Gaza”, nas palavras do ramo da Cisjordânia das Brigadas Ezzedin Al-Qassam.
Na ofensiva desta quinta-feira, três terroristas começaram a disparar em um posto de controle na entrada de Jerusalém. Segundo o comandante da Polícia do Distrito de Jerusalém, Doron Turgeman, as forças de segurança impediram um grande ataque terrorista. A polícia confiscou três armas dos criminosos — duas pistolas e uma arma do tipo M-16.
“Machados e muita munição foram encontrados no veículo dos terroristas”, afirmou Turgeman. “Eles provavelmente planejavam realizar uma operação mais significativa em Jerusalém, mas nós os eliminamos antes que pudessem fazê-lo.”

Pedófilo que raptou criança dentro de mala seria sua “escrava sexual” VEJA VÍDEO

Algemas, taser e objetos sexuais: os itens apreendidos com pedófilo que sequestrou menina
O pedófilo Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso por sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos, armazenava diversos itens sexuais em casa
29/06/2023 20:33
Pedófilo com menina dentro da mala
O apartamento na Asa Norte do pedófilo Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso por sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos do Jardim Ingá (GO), no Entorno do DF, nessa quarta-feira (28/6), esconde uma série de apetrechos. Entre os itens apreendidos estão algemas, fitas adesivas e um frasco de clorofórmio, químico usado para dopar a vítima.
No imóvel, o pedófilo também armazenava uma série de objetos sexuais, correntes e até armas de choque, popularmente conhecida como taser. Confira nas imagens abaixo:
Interior do apartamento:
Em vídeo durante uma abordagem policial, Daniel afirmou que apenas “conversava” com a vítima. Nas imagens, o homem aparece quase chorando. Ele confirma que a garota estava em seu apartamento e diz, no momento do vídeo, que “ainda não fez nada com ela”. Questionado pelos policiais, o suspeito chega a pedir calma.
Assista:
Preso na noite dessa quarta-feira (28/6) depois de sequestrar uma criança de 12 anos, abusar sexualmente dela e mantê-la como refém, Daniel permaneceu em silêncio durante depoimento prestado à polícia, na madrugada desta quinta-feira (29/6). Uma mulher suspeita de ter participado do crime também está detida.
Na apartamento do abusador, na 411 Norte, a polícia encontrou uma garrafa de clorofórmio; duas máquinas de choque; uma fita geralmente usada para amarrar pessoas; medicamentos; objetos sexuais, como vibradores; uma câmera fotográfica; cartões de memória; uma mala; DVDs; e revistas de conteúdo pornográfico. No tempo que passou com a vítima, Daniel chegou a dizer que faria dela uma “escrava sexual”. Ele também teria filmado a criança enquanto acariciava os órgãos genitais dele.
A menina tem 12 anos e foi encontrada algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento de Daniel, que trabalhava como analista de tecnologia da informação (TI) e escritor.
A criança mora com a família no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que a vítima foi encontrada bastante machucada, com sinais de violência sexual e que precisou ser levada ao hospital, para receber atendimento.
Ao ser encontrada, a menina estava consciente, mas bastante abalada emocionalmente. Ela afirmou que o criminoso a molestou, tocou em suas partes íntimas e a obrigou a acariciar os órgãos genitais dele, enquanto era filmada. A gravação teria sido enviada para a mulher que participou do crime.
Sequestro
A criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30, quando foi abordada por Daniel. Ele dirigia um Ford EcoSport preto e obrigou a menina a entrar no carro dele. A comparsa do criminoso também estava no veículo.
A dupla de sequestradores parou perto da Cidade Ocidental (GO), também no Entorno do DF, dopou a criança e a colocou dentro de uma mala, onde a vítima ficou até chegar ao apartamento dos criminosos, na Asa Norte.
Localização da vítima
Por volta das 18h, um tio da vítima que trabalha na PMGO acionou o Serviço de Inteligência da corporação e passou a refazer os caminhos da menina, desde que saiu da escola. Perto da casa da família da criança, as equipes policiais encontraram câmeras de segurança que mostraram o veículo descrito por testemunhas como o usado por Daniel.
Policiais do 20º Batalhão da PMGO, em Valparaíso (GO), comunicaram o caso à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que ajudou a identificar o endereço dos criminosos, por meio da placa do veículo.
No local descoberto, os militares das duas unidades da Federação subiram ao apartamento do suspeito, identificado como Daniel Moraes Bittar, que atendeu a porta de cueca. Após ser questionado sobre o carro e de quem seria uma mochila encontrada no veículo dele, o suspeito confessou ter sequestrado a garota.

“A SEMANA DO TERROR” entra para história do RN

Ataques no RN completam uma semana com queda no turismo, suspensão de aulas, sem coleta de lixo, com várias unidades de saúde fechada, comércios destruídos e população assustada. Algo nunca visto no estado do Rio Grande do Norte

Medo, queda no turismo, redução da movimentação no comércio, suspensão de aulas, coleta de lixo com escolta policial e ônibus incendiados. Os ataques a pelo menos 20 cidades do Rio Grande do Norte completam uma semana nesta terça-feira (21). O MP (Ministério Público) investiga se os atos foram articulados pelos líderes da facção Sindicato do Crime, que atua no estado.
Apesar da queda expressiva do número de ataques com o reforço da Força Nacional e de policiais do Ceará e da Paraíba, a população sofre com a paralisação total ou parcial dos serviços públicos, além de viver com medo e sem sair de casa. A Secretaria de Educação de Natal, por exemplo, suspendeu as aulas de 57 mil estudantes em 146 escolas da rede de ensino municipal.
Ao R7, alguns moradores e comerciantes contaram como a rotina se transformou desde a onda de ataques. Um fotojornalista, que prefere não ser identificado, relatou que, além dos ataques coordenados pela facção, outras pessoas ainda têm se aproveitado do caos para praticar crimes. Desde a última terça-feira (14), ele está na rua acompanhado as ações incendiárias e o trabalho das forças de segurança, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal.
Para o jornalista, houve uma redução na onda de crimes nos últimos dias, porém muitos moradores ainda não estão saindo de casa pelo medo e pela falta de alguns serviços essenciais. As aulas nas escolas municipais e o funcionamento das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) foram suspensas pela prefeitura, e a frota de ônibus reduzida pela metade.
Em Parnamirim, a coleta de lixo domiciliar também está sendo realizada de forma reduzida, apenas nas principais avenidas da cidade, e com a escolta de agentes da Guarda Civil Municipal para garantir a segurança dos funcionários. Por enquanto, não há previsão de normalização.
O município de Mossoró, no interior do estado, também tem sofrido com as consequências dos ataques. Dono de um restaurante, Diego Araújo contou que o faturamento caiu em 40% nos últimos sete dias. Há oito anos ele gerencia o estabelecimento que conta com música ao vivo de segunda a domingo no bairro Nova Betânia, área nobre da cidade.
“Não chegamos a fechar, pois sempre trabalhamos com segurança privada e policiais à paisana. Entretanto, a maioria dos clientes são mais velhos e estão com receio de sair de casa”, explica o empresário.
De acordo com o diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró, Stênio Max, o turismo foi extremamente prejudicado em razão da situação de insegurança no estado. Há registro de mais de 100 cancelamentos em hotéis e agências de viagem, pois muitos ônibus se recusam a circular pelas estradas e vias.
Max ainda relembra que o setor está se recuperando dos prejuízos provocados pela pandemia e pelas restrições sanitárias, e agora tem que enfrentar uma nova crise interna. “O clima é de alerta [entre os comerciantes e hoteleiros]. Muitos eventos, inclusive corporativos, foram cancelados. Esperamos voltar a normalidade o mais rápido possível”, reitera.
O gerente de um hotel em Mossoró, que também prefere não ser identificado, conta que os turistas estão com medo de visitar a cidade em razão das notícias sobre a onda de crimes. “Na semana passada, dois grupos que tinham reservado 40 apartamentos cancelaram a estadia”, exemplifica.
Investimento
Nesta segunda-feira (20), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou o investimento de R$ 100 milhões para investimentos no sistema de segurança do Rio Grande do Norte. Segundo o governo potiguar, R$ 20 milhões serão destinados ao aluguel e aquisição de veículos, armamento e equipamentos para a Polícia Militar, Polícia Civil, Itep (Instituto Técnico-Científico de Perícia) e Corpo de Bombeiros Militar.
Outra medida confirmada foi a reposição dos veículos do transporte escolar danificados nas ações criminosas. “Tratei com o ministro da Educação, Camilo Santana, e ele me assegurou que todos os veículos serão repostos. Isso permite a continuidade dos serviços à população”, informou a governadora Fátima Bezerra (PT) em entrevista coletiva.
Presos
De acordo com a última atualização da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social, desta segunda-feira (20), 133 suspeitos foram presos e seis adolescentes foram apreendidos. Do total, 14 eram procurados pela Justiça.
Também foram apreendidos 41 armas de fogo, 139 artefatos explosivos, 29 galões de combustíveis, 14 motos, dois carros, além de dinheiro, drogas e munições.
Fonte: R7

Grupos terroristas colocam pressão no governo do RN

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um grupo de criminosos fazendo exigências ao governo do Rio Grande do Norte para encerrar os ataques no Estado. O conteúdo exibe três homens mascarados que dizem pertencer à facção responsável pelos atos, que aterrorizam a população Potiguar desde terça-feira, 14 de março
Os criminosos fizeram fortes ameaças e falaram em “guerra contra o Estado”. Entre as exigências, estão: visitas íntimas de 15 em 15 dias e quatro visitas por mês, uma por semana; banho de sol, alimentação melhor, televisão e luz nas celas; e que o Poder Judiciário do RN seja investigado por soltar presos do regime semiaberto. “Essa guerra não vai parar enquanto tudo isso não for aceito pelo governo”, diz um dos homens mascarados. “A gente não quer guerra, a não ser com o governo. Nossa guerra está declarada com o Estado” , disse
Um outro homem que aparece no vídeo menciona que autoridades estariam dificultando a progressão de presos para o regime semiaberto. “A gente não vai parar mais, não, enquanto o direito para os nossos irmãos que estão lá dentro não for aceito”. A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado investiga o conteúdo, que segundo a pasta circula pelas redes há algum tempo
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