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Na última sexta-feira (8/12), vizinhos notaram uma movimentação estranha durante a noite na casa de Edinalva, onde encontraram Emilson dentro da piscina, já sem vida, e a ex-namorada caída no chão. A princípio eles pensaram que o pedreiro tinha se afogado.
Após acionar a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a ex foi socorrida no local e encaminhada ao Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, apresentando indícios de envenenamento.
Inicialmente registrado na 71ª Delegacia de Polícia (Itaboraí), a partir de agora, o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Pedreiro dopado por remédios controlados
Separados há pelo menos dois anos, o casal mantinha uma relação de amizade, de acordo com relatos de Kelly da Costa Pessanha, 37, sobrinha de Emilson, ao jornal O Dia. Porém, ela afirmou que a ex-namorada já tentou matá-lo outras vezes.
A família aposta na hipótese de que o pedreiro estava dopado devido a um vídeo enviado pela própria suspeita para o celular de um dos filhos de Emilson. No vídeo, segundo Kelly, a vítima era encorajada pela ex a ir para o lado fundo da piscina.
No local, familiares pegaram o celular de Edinalva e outros frascos de medicamentos controlados, como Rivotril. Todos os objetos foram entregues à perícia ainda na noite do crime.
Perícia indica morte por asfixia
Ainda de acordo com o jornal O Dia, a perícia constatou que Emilson morreu por hipoxemia — baixa concentração de oxigênio no sangue — e asfixia mecânica. O perito do Instituto Médico Legal (IML) responsável pelo laudo concluiu que o pedreiro teria sido enforcado.
No momento, os familiares temem que Edinalva, principal suspeita do crime, receba alta do hospital e fuja para a Bahia, local em que tem parentes.