Novas Imagens mostram mulher andando com idoso morto

No dia 15 de abril, imagens capturadas mostram o idoso Paulo Roberto Braga ainda vivo, entrando em um centro comercial em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava em uma cadeira de rodas e acompanhado por Érika de Souza Vieira Nunes, a mesma mulher que, posteriormente, chegou com ele já morto em uma agência do Itaú para sacar R$ 17 mil.

O vídeo foi gravado no dia em que Paulo recebeu alta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estava internado. A Fundação Saúde, responsável pela gestão da UPA de Bangu, informou que ele deu entrada na unidade em 8 de abril e, após tratamento, teve alta no dia 15, ou seja, um dia antes de ser levado ao banco.

Érika, que se apresenta como sobrinha e cuidadora do idoso, relatou que ele foi internado na semana anterior na UPA de Bangu devido a uma pneumonia.

O caso está sendo investigado pela 34ª Delegacia de Polícia (Bangu). O episódio no banco ocorreu dentro de uma agência do Itaú, localizada no Calçadão de Bangu, uma via de pedestres, por volta das 14h da terça-feira (16).

Como não havia acesso para veículos na avenida, o carro de aplicativo deixou Érika e Paulo no estacionamento do Real Shopping, a dois quarteirões do Itaú. A distância entre os locais é de aproximadamente 10 minutos de caminhada.

Uma câmera registrou Paulo saindo do elevador do Real Shopping às 13h02, ainda na cadeira de rodas e com a cabeça tombada, empurrado por Érika.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado pelos funcionários do Itaú às 14h01 e chegou ao local às 14h11. A Polícia Militar também foi chamada, chegando às 15h20. Os policiais relataram que, ao chegar à agência, um médico do Samu confirmou a morte de Paulo.

Érika levou Paulo ao Itaú para que ele assinasse uma ordem de pagamento de R$ 17 mil, a fim de sacar o montante.

Funcionários do banco suspeitaram da atitude de Érika e chamaram a polícia. Na noite de terça (16), ela foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude vilipêndio de cadáver.

À polícia, Erika disse que o tio queria comprar uma televisão e realizar uma reforma em casa.

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