Arrependimentos de pacientes jovens expõem falhas significativas no tratamento de transição de gênero para menores.
Polêmicas
Uma ex-funcionária da Washington University Transgender Center no St. Louis Children’s Hospital, Jamie Reed, descreveu como arrependimentos de pacientes jovens expõem falhas significativas no tratamento de transição de gênero para menores.
Em entrevista ao popular programa de TV americano “Dr. Phil Primetime”, Reed detalhou incidentes de pacientes que, arrependidos, solicitavam a reversão de cirurgias, ampliando a controvérsia sobre a adequação e segurança dos procedimentos oferecidos.
Falta de diretrizes
Reed, que trabalhou na clínica de 2018 a 2022, criticou a rapidez com que tratamentos são administrados, citando o exemplo de prescrições de hormônios a menores após apenas duas consultas, sem uma avaliação profunda.
Ela alegou que essa prática levou a problemas médicos graves, incluindo emergências que necessitaram suturas. Este relato levanta preocupações sobre os critérios utilizados para iniciar tratamentos invasivos em jovens ainda em desenvolvimento.
A ex-funcionária também comentou sobre o aumento significativo de adolescentes, especialmente meninas, buscando transição para o gênero masculino, muitas vezes influenciadas por tendências em redes sociais.
A falta de diretrizes clínicas rigorosas e o ambiente de “construção do avião enquanto voa”, como descrito por um dos médicos, ilustram uma abordagem potencialmente perigosa na gestão de casos tão complexos e sensíveis.
As revelações de Reed já provocaram reações significativas, incluindo investigações pelo procurador-geral do Missouri e alterações nos procedimentos da clínica, que anunciou a descontinuação de bloqueadores de puberdade para menores de idade.