“Quantos projetos você fez? Nenhum” responde Diretor da Casa da Ribeira, assistam:

POR DINARTE ASSUNÇÃO
EXCLUSIVO: Os depoimentos que indicam falsidade ideológica e direcionamento de contratação para a Casa da Ribeira no Museu da Rampa.

A contratação da Casa da Ribeira para tirar do papel o Museu da Rampa sofreu um golpe com a recomendação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público para cancelar a parceria que custará R$ 6,5 milhões.
O recente desdobramento do caso se deu em razão de a promotoria ter iniciado uma investigação a partir de comentário que fiz no Jornal das 6, na 96 FM, em outubro de 2021, quando narrei quais os indícios de direcionamento de contratação a partir de apuração que havia feito até aquele momento.
O conteúdo do comentário foi encaminhado à promotoria por um cidadão e testemunhas começaram a ser convocadas. Elas narraram o que se caracteriza como falsidade ideológica, direcionamento de contratação por inexigibilidade de licitação e falta de capacidade técnica da Casa da Ribeira.
A maior parte do que descobri foi usando a Lei de Acesso à Informação, tanto solicitando ao Governo do Estado quanto ao Ministério Público do Rio Grande do Norte. Foi com base nessa lei e à apuração junto a outras frentes que o que se segue foi possível ser descoberto.
Importante ressaltar que, até o fechamento desta reportagem, nenhuma das pessoas que aparecem nos vídeos abaixo constavam como investigadas. Elas depuseram na condição de testemunhas.

Nenhum’
Para a concepção de um museu, a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte estava contratando uma empresa – a Casa da Ribeira – com a curadoria de Gustavo Wanderley.
Ele revelou que a Casa da Ribeira não tinha nenhum projeto museológico em seu portfólio e se lembrava de dois projetos expográficos (exposição que remete a museu) entre mais de 45.
Para contratação com inexigibilidade de licitação da Casa da Ribeira foi apresentada no processo administrativo sendo mencionada por sua “notória especialidade”.
Gustavo Wanderley CASA DA RIBEIRA que fechou contrato com governo do RN por 6 milhões reconhecendo que nunca fez o serviço contratado.

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