A influenciadora dominicana Miriam Cruz subiu ao palco da banda Aventura e beijou o vocalista | Reprodução
A influenciadora dominicana Miriam Cruz afirmou que está pagando um “preço muito alto” por ter subido ao palco e beijado na boca do vocalista da banda Aventura, Romeo Santos, no dia 28 de dezembro. O show acontecia na cidade de Santo Domingo, capital da República Dominicana.
O preço, nesse caso, é o fim de seu casamento de dez anos. Em uma publicação, apagada logo depois, a influenciadora admitiu que agiu por impulso e sem pensar nas consequências.
“Foi um sonho realizado estar no palco com a banda Aventura, algo que significava mais do que admiração pelo artista, mas também respeito pela pessoa”, justificou durante pedido de desculpas.
“Tenho que reconhecer que essa conquista teve um custo muito alto: o fim do meu casamento de 10 anos”, completou.
Miriam é fã da banda e segurava um cartaz em frente ao palco quando foi convidada a subir. Ao chegar, ela abraçou e beijou a boca do vocalista. O público foi à loucura e o vídeo rapidamente viralizou. O marido pediu divórcio ao tomar conhecimento do ato.
Como eu ia dizendo, antes de ser bruscamente interrompido, o bestiário moderno agora inclui gente que afirma ser bicho. Uma escola de elite paulista, por exemplo, tem um aluno que se acha cachorro. Ele quer ser visto como cão, os seus pais o tratam como tal – quer dizer, como pet, não como cachorro de rua — e querem que a escola também o faça. Virou respeito à diversidade e ação de inclusão. Ele é um therian e não está sozinho. Neste mundo animal do século XXI, que aboliu a existência do inconsciente e das neuroses, jogando no lixo Sigmund Freud e substituindo a psicanálise pelo identitarismo, eis que chegamos a este ponto: o dos “therians”. A explicação é rasteira, mas suficiente nas superfícies em que nos comprazemos em viver: se você tem uma conexão tão grande com uma espécie animal, a ponto de sentir que você pertence a ela e apenas está preso dentro de um corpo humano, você é um “therian”. Há therians cachorros, como o menino da escola paulista, therians gatos, therians lobos (mas não guarás), therians raposas e por aí vai, mas sempre no universo dos bichos com o discreto charme da burguesia. Aparentemente, não há therians gambás, tamanduás ou lêmures. Ou therians insetos, como baratas, pulgas ou percevejos.
Hoje você vai conhecer James Lawrence, o homem que redefiniu os limites de resistência do corpo humano. Você conseguiria fazer o que ele fez? Imagem: Ironcowboy.com
Hoje você vai conhecer o homem que redefiniu o limite do corpo. James Lawrence, conhecido como “Iron Cowboy”, é um desses nomes que parece saído de um roteiro de Hollywood, onde o protagonista supera limites que pareciam impossíveis.
Nascido no Canadá e radicado nos Estados Unidos, o triatleta começou sua carreira esportiva como muitos outros: buscando desafios que colocassem à prova não apenas sua capacidade física, mas também sua força mental.
O que ele não sabia era que, anos depois, seu nome seria sinônimo de determinação e resiliência no mundo do esporte. Sua trajetória no triatlo não foi convencional já que ele não era uma estrela atlética desde jovem. Pelo contrário, só começou a se destacar em competições na fase adulta.
Inicialmente, ele se dedicava a provas de Ironman, uma das modalidades mais exigentes do triatlo, composta por 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida. Completar uma única prova já é algo bem difícil e desafia até os atletas mais preparados. Só que o “Iron Cowboy” não estava interessado em ser mais um competidor. Ele queria ir além.
Ele ficou sabendo de um ultramaratonista chamado Dean Karnazes que, em 2006, completou 50 maratonas consecutivas em 50 dias em 50 estados diferentes nos Estados Unidos, algo realmente incrível, que deixou ele com uma ideia na cabeça.
Então, em 2015, anunciou o desafio “50/50/50”: faria 50 Ironmans em 50 estados dos EUA em 50 dias consecutivos, parecido com o Dean, mas com 3,8km de natação e 180km de bicicleta além da maratona.
O feito parecia insano – e foi, para muitos. Ele sofreu com exaustão, lesões e até críticas sobre a segurança do desafio, mas ainda assim cruzou a linha de chegada com sucesso e depois avisou: vem mais por aí.
Nos anos seguintes, ele escreveu um livro, deu palestras e continuou se dedicando a ultrapassar os próprios limites. E começou a pensar em novos desafios, sempre com o mesmo espírito. Era comum ouvir que ele estava “chegando ao seu limite”. Só que ele mesmo respondia que só caberia o limite desse quando tentasse.
Mas ninguém esperava o que viria em 2021. Sem grande alarde inicial, James Lawrence se propôs a realizar o impensável: dobrou a aposta! Iria tentar completar 100 Ironmans consecutivos em 10 dias. Isso mesmo. Cem!
E assim, todo dia, por mais de três meses, ele nadou, pedalou e correu a distância de um Ironman completo. Sem falhas, sem pausas. Ele não apenas completou o desafio, como ainda acrescentou um bônus no final: correu outro Ironman no dia seguinte, chegando à marca de 101.
Só para você ter uma ideia, ele nadou 390km, que é a distância de Santos ao Rio de Janeiro, além disso ele correu 4.258km, a distância de São Paulo até Lima, capital do Peru. Por fim, ele também pedalou 18.180km, a distância ente São Paulo e Tokio, no Japão, tudo isso de uma vez, todos os dias, em 101 dias seguidos! Lembrando que tudo isso é oficial, verificado e comprovado, não teve mutreta ou atalho não.
Só que em 2023, Sean Conway, um atleta do Zimbábue, quebrou esse recorde, completando 105 Ironmans em 105 dias, mostrando que mesmo o impossível pode ser superado. E você, se habilita a começar 2025 chegando na marca de 106 ou já vai dobrar a aposta e mirando nos 200?
Reprodução
