Rhudson afirmou, durante entrevista à imprensa local, que as roupas das vítimas teriam chamado a atenção do suspeito.
“Pelo que ficou subentendido, e a gente apurou até o momento, não houve premeditação. Ele não tinha a intenção de praticar o estupro específico com as vítimas. Foi uma questão de coincidência, quando ele saiu do trabalho, (…) se deparou com as duas, com aquelas roupas de malhação, de caminhada, obviamente chamando atenção. Ele disse que daí começou a ter desejo se*ual e as seguiu. Passou por elas, estacionou e ficou esperando”, afirmou o delegado na coletivo.
O delegado ainda citou que uma das vítimas, Alcione Malheiros, de 42 anos, discutiu com o marido no sítio da família no dia em que foi morta.
“Nesse dia, a vítima tinha tido discussão com o marido no sítio da família. Saíram às 11h15 da casa do sogro, e a sogra pediu para que ela não levasse a filha adolescente, mas parece que a mãe não viu problema”. afirmou. As declarações de Rhudson viralizaram de forma negativa nas redes sociais, provocando um protesto feito por mulheres na última terça-feira (14/12).
Ele comandou todas as investigações desde o início do caso, incluindo a ação que resultou na prisão do suspeito Marco Aurélio da Silva, de 36 anos.
Ele acompanhou as oitivas do suspeito e da testemunhas. A Polícia Civil explica a saída do delegado como uma decisão administrativa, “que ocorre sempre que julgado pertinente”.
Ainda de acordo com a polícia, o inquérito do caso passou a ser liderado pelo titular da Delegacia Territorial de Guanambi, Giancarlo Giovane Soares.