6 coisas que você não deve fazer no PIX

A chegada do Pix promete modernizar e agilizar as transferências no Brasil com liquidação em até 10 segundos e sem restrição de data ou horário. O funcionamento do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, no entanto, ainda gera dúvidas entre usuários. Isso porque, embora traga vantagens, o serviço diferencia-se em alguns aspectos dos modelos DOC e TED.1. Cadastrar a mesma chave em bancos diferentes

Uma mesma chave não pode ser cadastrada em diferentes bancos. Caso o consumidor queira utilizar uma chave já cadastrada em outra instituição, é necessário realizar a portabilidade. O procedimento deve ser iniciado no aplicativo do banco que será realizado o cadastro, seguido da confirmação de um código recebido por telefone ou e-mail e autenticação na instituição original.É possível, no entanto, cadastrar várias chaves do mesmo tipo em um único banco, desde que elas sejam diferentes. Usuários que têm mais de uma linha telefônica ou vários endereços de e-mail, por exemplo, não são impedidos de registrar todos eles no mesmo banco. Vale lembrar que uma única instituição pode acumular o máximo de cinco chaves de qualquer tipo por cliente.
2. Errar a chave na hora de transferir o dinheiro

O usuário deve ficar atento e se certificar que a chave de destino está correta antes de finalizar uma transferência. O Pix consiste em um sistema de transações que se efetivam de forma instantânea, com liquidação em tempo real e irreversíveis. Dessa maneira, confira sempre se o nome da pessoa e o trecho do CPF que aparecem na tela de confirmação são realmente do destinatário desejado antes de efetuar a transação.
Segundo o Banco Central, nada impede de haver uma transferência reversa para o remetente em caso de engano, mas a outra parte deve concordar. Por isso, trata-se de uma possível devolução voluntária, e não um estorno mediado, como acontece com o cartão de crédito.
3. Pagar por uma transferência

O Pix deve ser disponibilizado gratuitamente para pessoas físicas até o teto de 30 transações por mês. Por isso, consumidores que se enquadram nesse critério não pagam taxas de transferência no sistema, independentemente do banco ou tipo de conta. A instituição financeira só tem autorização para cobrar do cliente se o limite é estourado, ou em qualquer situação no caso de Pessoa Jurídica. Dessa forma, é importante ficar atento a eventuais cobranças de tarifas pelo uso do serviço.
.
4. Fornecer chaves com dados pessoais a estranhos

Além de CPF, e-mail e número de telefone, a chave do Pix pode ser um código gerado aleatoriamente. Essa modalidade é mais indicada para quem precisa receber transferências de desconhecidos e não deseja compartilhar informações pessoais para não comprometer a privacidade e a segurança. Vale lembrar que, caso não queira utilizar a chave aleatória gerada no aplicativo do banco, o consumidor tem a opção de criar e-mails alternativos para fornecer a pessoas fora de seu círculo de confiança.
5. Ler QR Codes suspeitos

A leitura de QR Code para fazer um Pix pode ser usada como iscas por golpistas. Na hora de pagar com leitura de código QR, é preciso se certificar de que a pessoa ou estabelecimento é confiável. Use sempre o aplicativo do banco para pagar e desconfie, por exemplo, se o celular pedir para abrir um link fora do app da instituição financeira. A leitura do código também não deve resultar no download de nenhum arquivo no aparelho.
6- Deixar o celular desprotegido

As mesmas precauções de segurança com aplicativos de bancos valem para o Pix. Como o sistema não tem um app próprio, é preciso ter cautela com os serviços financeiros no smartphone para não ser alvo de golpes. Por isso, nunca use senhas fáceis de descobrir e mantenha o telefone protegido com biometria sempre que possível. Em celulares Android, dê preferência para leitor de digitais e de íris e evite usar reconhecimento facial, recurso que é mais seguro no iPhone.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima