Doutor peludo divulga vídeo de sexo com pacientes dentro do consultório, assistam!

O Conselho Regional de Medicina (CRM-DF)investiga um doutor peludo que atua no Distrito Federal por supostamente fazer sexo com pacientes e até colegas de profissão nas dependências de uma clínica onde atendia. As cenas explícitas do doutor peludo são corriqueiramente publicadas pelo profissional de saúde em uma conta que mantém no Twitter.

O doutor peludo foi identificado como Lino Neves – autodenominado “PeludoAN” (abreviação para Asa Norte, bairro de classe média alta de Brasília) –, o infectologista gosta de explorar o próprio fetiche: após registrar as relações sexuais, seja por foto ou vídeo, ele compartilha o conteúdo pornográfico no perfil, com direito a legendas provocativas. “Consultório me dá um tesão da porra”, diz o doutor peludo na autodescrição na rede social.

Durante as filmagens, o doutor peludo faz uso, na maior parte das vezes, de objetos bastante conhecidos da profissão: jaleco e o estetoscópio. Todo o aparato é utilizado para garantir que as cenas tenham sido feitas no local de trabalho, durante o plantão. Nos vídeos, bastante explícitos, Neves foca em cenas de sexo oral, com direito à “happy end”.

O perfil dos pacientes é variado: loiros, morenos, cabeludos ou carecas. O fetiche do médico peludo por homens casados é escancarado quando o personagem das filmagens é um paciente que usa uma aliança dourada na mão esquerda. “C* de casado é bom demais pra cair de cara”, escreveu o infectologista conhecido como doutor peludo numa das legendas.

“Consultório, já viu: tesão na certa, com o tanto de macho gostoso que passa comigo”, diz o doutor peludo em outra publicação. Entre os posts, há também registros de sexo grupal com outros homens. Estes, porém, feitos em ambiente doméstico.
Nos vídeos, expostos em perfil aberto, o médico peludo que especialista em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) engole o sêmen de um suposto enfermeiro. “Se tem mamada, tem leitada. Tá aí o final da mamada com o enfermeiro no meio do plantão. Não resistiu ao meu oral e ainda ganhei porra pra trabalhar até o final e feliz”, registrou em outra legenda.
Por uma questão de respeito ao leitor, a edição embaçou a imagem dos vídeos divulgados na conta secreta. A mais recente publicação é do dia 22 de maio (domingo).

Consulta do doutor peludo

A reportagem do Metrópoles tentou, por dois dias seguidos, marcar uma consulta com o doutor peludo e infectologista no Núcleo Cardiológico de Brasília (NCB), clínica particular no Sudoeste, bairro nobre da capital federal. Apesar de Lino conhecido como o doutor peludo dizer que as filmagens foram feitas durante o expediente, não há evidência de que as gravações tenham ocorrido no local.

Nesta terça-feira (24/5), o administrador da unidade de saúde informou que o especialista havia sido desligado do corpo médico da instituição particular. “O Dr. Lino ou doutor peludo não trabalha mais na clínica e sobre essa denúncia no CRM não tenho conhecimento e nem fui notificado”, afirmou Josué Cardoso.

Um recado foi deixado na unidade de saúde para que o doutor peludo retornasse as ligações da reportagem, mas sem sucesso. Houve tentativa de contato também por meio das redes sociais, igualmente sem retorno. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Acionado, o Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) adiantou que um procedimento vai apurar a conduta ética do profissional de saúde. A investigação, porém, ocorrerá em caráter sigiloso. “O CRM-DF investigará a denúncia através de uma sindicância. O procedimento correrá em sigilo para verificar se há indícios de infração ética”, afirmou.

Conscientização

Ativista no combate à disseminação do HIV/Aids,Christiano Ramos, que preside a organização não governamental Amigos da Vida, criticou a postura do profissional de medicina. Segundo ele, a prática, por mais que seja consentida, reforça a combatida irresponsabilidade sobre o sexo sem proteção.

Vídeos do doutor peludo em consultório

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