Entenda o caso
Na época, Gusttavo Lima foi alvo de uma representação ética por parte do Conar por excesso de bebida alcoólica em sua live. A reportagem de Leo Dias insinua, ainda, que o cantor seria um desafeto da emissora carioca, já que, de acordo com a matéria, ele “trocou a Som Livre pela Sony e deixou os executivos da gravadora da Globo enfurecidos”.
Na decisão do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, ao qual o EM OFF teve acesso com exclusividade, os advogados de Gilberto Leifert afirmam que o pai do ex-apresentador do BBB não é homem forte no órgão, apesar de ter sido presidente do Conar no passado, e que a entidade é séria e respeitada, “que não ataca ninguém, mas sim fiscaliza, garantindo o devido processo legal”.
A condenação
“O conteúdo da matéria transmite aos leitores a falsa impressão de que Gilberto estaria disposto a utilizar o respeito e prestígio conquistado ao longo de décadas de trabalho, para atingir o cantor Gustavo Lima, pessoa com quem ele nunca esteve e de quem não tem nada contra”, diz a defesa. Na ocasião, Tiago Leifert criticou a publicação.
“Meu pai está de bermuda, em casa, aposentado, cumprindo a quarentena. Acho que meu pai nunca ouviu uma música do Gusttavo Lima. Eu adoro o Gusttavo, minha sobrinha gosta, minha mãe, mas acho que meu pai nem sabe quem é o Gusttavo Lima. E se soubesse, por que ele perseguiria o Gusttavo? De onde tiraram esse troço?”, disse o ex-global.
Assim, o juiz responsável pelo caso condenou o colunista do portal Metrópolesà pena de um ano, três meses e 23 dias de detenção, substituídos pelo mesmo período de serviços prestados à comunidade ou entidades públicas e ao pagamento de 67 dias-multa, arbitrado em metade do salário mínimo à época (aproximadamente R$ 40 mil). A defesa de Leo Dias recorreu da decisão.
Além disso, Leo Dias e o UOL foram condenados civilmente a pagar R$ 80 mil de indenização por danos morais a Gilberto e Tiago Leifert, sendo R$ 30 mil para o ex-diretor da Globo e R$ 50 mil para o ex-apresentador do BBB. Segundo a defesa de Tiago Leifert, o colunista e o portal “ignoraram o pedido para desmentir a primeira notícia ofensiva; publicaram uma nova matéria mentirosa; replicaram as notas falsas nas redes sociais; além de inflamar o público contra os recorrentes”.