Acusados da matar jovem enfiando mangueira de lava jato no ânus, vão a júri popular

Acusados por morte de garoto que teve mangueira de lava a jato introduzida no ânus vão a júri seis anos após crime
Wesner Moreira da Silva morreu aos 17 anos após ficar 11 dias internado na Santa Casa de Campo Grande depois que dois homens introduziram uma mangueira de ar comprimido no ânus da vítima, em um lava jato de Campo Grande.

Wesner morreu após ter ficado 11 dias internado na Santa Casa — Foto: Reprodução/ TV Morena
Wesner morreu após ter ficado 11 dias internado na Santa Casa — Foto: Reprodução/ TV Morena
Willian Enrique Larrea, de 36 anos, e Thiago Giovanni Demarco Sena, de 26 anos, vão a júri seis anos após a morte de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em Campo Grande. A Justiça de Mato Grosso do Sul marcou o julgamento dos dois acusados para 30 de março deste ano.
Wesner morreu após perder parte do intestino ao ter uma mangueira de ar-comprimido de lava-jato introduzida no ânus.
Thiago, dono do lava a jato, e Wilian, funcionário do estabelecimento na época, serão submetidos a julgamento a partir das 0h no Plenário Franciso Giordano Neto, no fórum de Campo Grande, em 30 de março deste ano.
Suspeitos de agredir adolescente com mangueira em lava a jato de MS — Foto: Reprodução/ TV Morena
Suspeitos de agredir adolescente com mangueira em lava a jato de MS — Foto: Reprodução/ TV Morena

Relembre o caso

Crime foi em lava jato da capital de MS — Foto: Flávia Galdiole/ TV Morena
Crime foi em lava jato da capital de MS — Foto: Flávia Galdiole/ TV Morena
A agressão aconteceu em 3 de fevereiro de 2017. Wesner ficou 11 dias internado, e chegou a gravar um vídeo agradecendo as orações. Além do ferimento no intestino, o rapaz tinha uma lesão no esôfago e sofreu hemorragia, morrendo em decorrência de uma parada cardíaca.
O pedido de prisão dos suspeitos foi feito pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto, à época na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) no dia da morte do rapaz, quando saiu o laudo confirmando a lesão corporal grave. Três dias depois, a Justiça negou o pedido de prisão dos suspeitos.
O dono do lava-jato, Thiago Demarco Sena, de 26 anos, e o funcionário Willian Henrique Larrea, de 30, suspeitos de violentar Wesner, nunca foram presos. De acordo com a defesa, o argumento é de que o crime teria sido “uma brincadeira”:
Antes de morrer, o garoto negou que a agressão tenha sido uma brincadeira. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em 2019, havia um impasse em torno da questão se houve ou não intenção de matar.

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