Carlos Bolsonaro é alvo da polícia federalPor Noticias No Face / 29 de janeiro de 2024 Carlos Bolsonaro é alvo da PF em nova fase de operação sobre uso ilegal da Abin29.jan.2024 às 7h41A Polícia Federal cumpre na manhã desta segunda-feira (29) mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre a atuação da chamada “Abin Paralela” no governo de Jair Bolsonaro (PL).Um dos alvos é Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente. Nessa nova ação, a PF mira pessoas que foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.Ação é um desdobramento das operações Vigilância Aproximada, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (25), e da Última Milha, realizada em outubro de 2023.Ambas operações envolvem o uso do software espião FirstMile pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e produção de relatórios de inteligência no governo Bolsonaro.A PF investiga se a agência utilizou o software de geolocalização e se produziu relatórios sobre ministros do STF, políticos e outros adversários do ex-presidente.Na operação da última quinta (25), o foco principal foram policiais que atuavam na Abin, em especial no CIN (Centro de Inteligência Nacional), estrutura criada durante a gestão Bolsonaro. Ao todo, sete policiais federais foram alvos da ação. Foram expedidos mandados de busca e apreensão inclusive contra Alexandre Ramagem, diretor da agência na época em que o uso ilegal do software teria ocorrido.O CIN foi criado durante a gestão de Ramagem e teria produzido relatórios e utilizado do FirstMile em favor de interesses do governo Bolsonaro. Ramagem é muito próximo da família Bolsonaro, em especial de Carlos Bolsonaro, alvo da PF nesta segunda-feira (29).A ligação entre os dois foi um dos motivos de Ramagem ter seu nome barrado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para o comando da PF, em 2020. À época, a relação de amizade dos dois já era conhecia e os dois passaram juntos a festa da virada de ano de 2019 para 2020.As suspeitas que vieram à tona na operação da semana passada causaram reação política em Brasília, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falando em “um dos maiores escândalos da história” e a “ponta de um novelo que envolveu dezenas de milhares de pessoas”.Por outro lado, o caso deve causar ainda mais tensão na relação de parte do Congresso com o Supremo, já que foi a segunda operação em pouco mais de uma semana com buscas dentro da sede do Legislativo.Bolsonaristas tentam articular medidas para rever os poderes do STF na volta do recesso, em fevereiro, e dizem que há perseguição política.O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu em rede social: “Mais um capítulo da ditadura do Judiciário. Cabe ao Senado brecar esta perseguição e preservar as liberdades”.
Barco encalha em lago e povo famoso se desespera, assistam: Deixe um comentário / ACONTECEU / Por Noticias No Face
Arma do ex-ministro Milton Ribeiro dispara acidentalmente em aeroporto Deixe um comentário / ACONTECEU / Por Noticias No Face