Estado retira título de nadadora TRANS

O debate sobre a presença de atletas transexuais em esportes femininos ganhou uma repercussão mundial nos últimos dias, após o nadador transgênero Lia Thomas vencer a principal competição de natação da liga universitária dos Estados Unidos, superando as concorrentes mulheres.

Após receber o título da Associação Atlética Nacional de Colegiados (NCAA) de 500m de nado livre, no entanto, Lia Thomas passou a ser alvo de críticas por parte de algumas atletas mulheres, como a nadadora húngara Reka Gyorgy, que perdeu um lugar na final por um ponto.

“Dói bastante. Esta é a minha última reunião da faculdade e me sinto frustrada. Parece que aquele lugar final foi tirado de mim por causa da decisão da NCAA [entidade organizadora da competição] de deixar alguém que não é uma mulher biológica competir”, disse Reka em um documento enviado à NCAA.

A organização conservadora American Principles Project também se manifestou. Segundo a entidade, o fato do nadador trans ter iniciado o procedimento de terapia hormonal contra a sua genética masculina, não foi suficiente para lhe tornar um competidor equivalente às mulheres biológicas.


“Lia Thomas passou 21 anos de sua vida como homem. Ele começou a competir contra mulheres na natação este ano e se tornou campeão nacional. Os esportes das nossas filhas não são um plano B para atletas masculinos fracassados”, protestou a organização pelas redes sociais.

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