“Houve um momento em que pensei: ‘Ai, meu Deus! E agora?’. Mas acabou rolando. No fim, a história passa longe do campo da sensualidade. O operador da câmera está no estúdio; precisamos parar o ‘ato’ para ajustar a luz ou porque o colega não lambeu seu sovaco direito”, disse em entrevista ao jornal “O Globo”.
Recheado de cenas de sexo, muitas nem tão boas ou sensuais como deveriam ser, a trama de Walcyr Carrasco foi mais um divisor de águas na carreira dele. “Quando comecei a carreira, aos 12 anos, dizia que nunca rasparia os cabelos ou ficaria pelado. Primeiro, passei a máquina zero nos fios; mais tarde, fiz um curta-metragem e que tive que mostrar o bumbum. Aí veio um filme, e fiquei completamente nu. ‘Verdades secretas’ é o ápice”, revela.
Empolgado com a repercussão do trabalho, ele ainda avaliou que uma conversa mais aberta sobre sexualidade e diferentes corpos é sempre válida. “Acho interessante a ideia de ter um corpo livre e explorar outras possibilidades de afeto. Considero a novela uma chance de rever o conceito de moralidade”, completa.
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