Trajetória de depreciação da moeda americana ante o real já resulta em perdas de 12% no ano
O dólar comercial abriu os negócios da quarta-feira em queda, recuando até R$ 4,89 na mínima do dia e no que foi o seu menor nível desde março de 2020, persistindo a trajetória de depreciação que já resulta em perdas de 12% no ano.
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Enquanto isso, os juros futuros de longo prazo se ajustavam em baixa refletindo o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) e diante da proximidade do fim do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central (BC).
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Pouco depois das 10 horas, a divisa americana diminuía 0,31%, cotada a R$ 4,8992 no mercado de câmbio à vista, após bater a mínima do pregão a R$ 4,8932. Trata-se do menor nível intradiário da moeda desde 16 de março de 2020, período de início da pandemia de covid-19, quando chegou a ser negociada a R$ 4,8802.
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A equipe de mercados emergentes do Barclays se diz construtiva em relação às moedas de países emergentes em um cenário de menor crescimento no curto prazo, mas melhores termos de troca e taxas de juros reais robustas.
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“Isso deve beneficiar moedas apoiadas por taxas reais ex-ante [juro nominal descontada a projeção de inflação para um ano à frente] já altas e exportações de commodities (por exemplo, da América Latina e rand sul-africano) contra moedas de beta alto com baixos rendimentos (por exemplo, Europa Central e do Leste e leste da Ásia)”, escrevem os analistas do banco britânico. “Permanecemos comprados em peso mexicano, real, peso colombiano, peso chileno, rand sul-africano e won sul-coreano contra o dólar.