
— Minha prima tem um bebezinho de 11 meses de um relacionamento que ela teve. Ela separou quando o bebê estava com dois meses. Nessa separação ela levou a vida dela normal, foi trabalhar no supermercado, carregou peso para cima e para baixo, fez tatuagem, bebeu, seguindo a vida dela. Depois de uns nove meses ela sentiu uma pressão muito forte no estômago e a mãe dela disse para ela ir ao hospital fazer um exame — disse Yasmin.
Pela cabeça de Cyntia jamais passou a ideia de que poderia ser uma gravidez. Mas para a surpresa dela, o médico trouxe a novidade junto com o resultado do exame feito no pronto socorro.
— Chegou o resultado e do exame de sangue e o médico: ‘Você está grávida, vou te encaminhar para uma cidade vizinha para fazer um ultrassom e ver de quantos meses você está’ — contou a prima.
Cyntia foi encaminhada para um hospital de São José dos Campos. De acordo com Yasmin, a gestante estava “em desespero, em choque total”. Na nova unidade de saúde, a paciente fez um ultrassom e descobriu que estava “entre 36 e 38 semanas” de gestação.
O médico então orientou a marcar uma “cesárea correndo”, porque Cyntia não poderia entrar em trabalho de parto por conta de uma cesariana feita há menos de um ano. O primeiro parto da gestante também não havia sido normal.
— Assim foi: ela marcou a cesárea dela, teve o bebê, a família ajudou ela, nasceu saudavel. Nasceu com 3,3 kg, estava escondido na costela, e é isso. A dor de estômago dela era um bebezinho que nasceu com muita saúde — explicou Yasmin.
O pai da criança foi comunicado do nascimento do filho. Em um primeiro momento ele duvidou. Mas depois fez as contas e percebeu que realmente a data em que estave com Cyntia coincidia com os nove meses de gravidez.
— Ele [o pai] ficou vai dar assistência para ela. Vamos esperar os próximos episódios. Ela [Cyntia] está desacreditada, mas feliz que o bebê veio saudável. Mas cuidado com a dor de estômago — finalizou Yasmin.