
Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia, virou alvo de investigação após tomar decisão durante plantão judiciário; Ednaldo Freire Ferreira, um dos fundadores da principal facção do tráfico de drogas do estado, após ser beneficiado, fugiu
O desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA): decisão polêmica em plantão judiciário — Foto: Reprodução
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, na tarde desta terça-feira, afastar o desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), responsável pela decisão que culminou na libertação e posterior fuga de Ednaldo Freire Ferreira, o Dadá, um dos fundadores da principal facção do tráfico de drogas do estado. Dadá ganhou de Lima o benefício da prisão domiciliar às 20h42 do último dia 1º de outubro, um domingo. Na ocasião, a defesa argumentou que o criminoso tem um filho “portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 (CID F84.0) e dependente da figura paterna”. A decisão foi revogada três dias depois, mas o traficante já havia fugido.