Pais adotivos são presos por participação na morte de criança em São Gonçalo

Pais adotivos são presos suspeitos de envolvimento no estupro da filha de seis anos, em São GonçaloDivulgação
Rio – Os pais adotivos de uma criança de 6 anos foram presos, nesta terça-feira (12), pelo estupro da própria filha, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Agentes do Segurança Presente de Niterói localizaram o casal em um bar próximo da BR-101, na altura do bairro Jardim Catarina, no mesmo município.
A denúncia sobre o estupro aconteceu em 2021, após a criança reclamar de dores abdominais e ardência ao urinar para uma funcionária do Serviço de Acolhimento Familiar de São Gonçalo. O homem, de 62 anos, é pastor evangélico da Assembleia de Deus Palavra de Vida.

De acordo com as investigações, a vítima teria relatado que o pai adotivo, entre outras coisas, a “beijava na boca, passava a mão no peito e a colocava sentada no colo de uma forma que ela não gostava”. Além disso, a mãe, de 61 anos, foi acusada de agredir e obrigar a menina a comer pimenta.

O casal foi encaminhado à 74ª DP (Alcântara) e, em seguida, encaminhado para o sistema prisional. Eles vão responder por maus-tratos e estupro de vulnerável.
Violência contra crianças envolvendo parentes
Nos últimos quatro dias, outros dois casos de violência contra a criança envolvendo parentes próximos repercutiram no estado do Rio de Janeiro. Na madrugada de sábado (9), K.H.S, de 4 anos, foi raptada, estuprada e morta pelo primo da mãe da vítima, Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos.

Reynaldo confessou aos policiais o crime. Segundo a Polícia Civil, o criminoso disse que retirou a criança de casa, pois sabia que estaria sozinha. Em seguida, a estuprou e que para evitar ser descoberto por causa do choro da menina, a estrangulou e escondeu o cadáver em um saco de ração. O corpo da menina foi localizado na beira de um valão próximo à casa do criminoso. Ele está preso em Benfica, na Zona Norte do Rio.
Nesta segunda-feira (11), A.A.R.D, de 8 anos, foi morta pelo próprio pai no bairro São Lourenço, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) apontaram que a menina vinha sofrendo tortura. Natural do Benin, na África, Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo, de 30 anos, foi preso em flagrante.

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