Injeção letal não mata condenado e vão tentar matar de outro jeito

Kenneth Smith, de 58 anos, será executado no dia 25 de janeiro por meio de um método inédito nos EUA: asfixia por gás de nitrogênio. Isso ocorre após ele ter sobrevivido a uma aplicação de injeção letal. A ONG Equal Justice Initiative classifica o caso como “tortura”.
O homem foi condenado à morte por ter assassinado uma mulher, em 1998, a mando do marido dela, que era pastor e se suicidou após o ocorrido.
No dia 17 de novembro de 2022, Kenneth foi amarrado em uma macaca, onde ficou por algumas horas enquanto os policiais procuravam uma veia boa o suficiente para aplicar o veneno, mas não obtiveram sucesso. Para a Justiça, a defesa do condenado afirmou que ele sentiu dor física e psicológica e desenvolveu transtorno de estresse pós-traumático.
Mesmo assim, no dia 10 de janeiro, o juiz R. Austin Huffaker Jr, do Alabama, proferiu a nova data de execução após negar um recurso apresentado pela defesa de Kenneth para que ele não fosse morto.
A defesa argumentou que o condenado está sendo submetido como “cobaia” a um método novo e experimental de execução.
O que é asfixia por gás de nitrogênio?
A asfixia por gás de nitrogênio consiste em prender o condenado à maca na câmara de execução. Nesse momento, ele é forçado a respirar nitrogênio puro, privando-o assim do oxigênio necessário para manter as funções corporais.

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