Netanyahu promete retirar civis antes de lançar ofensiva em Rafah, na Faixa de Gaza

Cessar Fogo

Diante da devastação causada pela guerra, os mediadores internacionais — Estados Unidos, Catar e Egito — tentam alcançar uma nova trégua como a obtida no final de novembro. Espera-se que o gabinete de segurança israelense determine neste domingo o “mandato” da delegação que viajará para o Catar, a fim de continuar as negociações com o Hamas. 

O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu no domingo “um acordo sobre os reféns e um cessar-fogo duradouro” após se encontrar com Netanyahu em Jerusalém. Porém, o líder israelense declarou que rejeitará qualquer acordo “que enfraqueça Israel e o impeça de se defender”. 

Em uma nova proposta, o Hamas disse estar disposto a aceitar uma trégua de seis semanas e a libertar 42 reféns israelenses em troca da libertação de 20 a 50 palestinos por refém. Também exige a “retirada do Exército de todas as cidades e áreas povoadas”, o “retorno sem restrições dos deslocados” pela guerra e a entrada diária de pelo menos 500 caminhões com ajuda humanitária em Gaza, segundo um de seus dirigentes. 

Israel controla a ajuda terrestre que entra na Faixa, mas os suprimentos que chegam à população são insuficientes. A ONU alertou para os riscos de fome para os 2,4 milhões de habitantes do território. Um navio da ONG espanhola Open Arms descarregou no sábado 200 toneladas de alimentos que transportou a partir da ilha de Chipre, por meio de um corredor humanitário que busca aliviar a fome das pessoas em Gaza. Um segundo navio está pronto para zarpar com novos carregamentos, anunciou o Chipre.

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