Cantora gospel é presa por ataques contra democracia

8 de janeiro: PF prende cantora gospel, pastor e influenciadores
Mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF
Entre as dez pessoas presas nesta quinta-feira, 17, na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, estão a cantora gospel Fernanda Ôliver e o pastor evangélico Dirlei Paiz, além de dois influenciadores digitais identificados como Rodrigo Lima e Isac Ferreira.
De acordo com informações preliminares da PF, os presos seriam integrantes de um movimento chamado “Festa da Selma”, que teria dado orientações sobre como invadir prédios públicos e incitado os atos de 8 de janeiro.

A cantora divulgou imagens do 8 de janeiro

Cantora teria divulgado imagens do 8 de janeiro

Fernanda Oliver é cantora gospel e morava em Goiânia | Foto: Reprodução/Redes sociais
Sobre Fernanda recai a acusação de transmitir as invasões pelas redes sociais durante lives realizadas pelo Instagram. Tida como a “musa” das manifestações deflagradas depois da eleição de Lula, a cantora chegou a gravar o que seria o “hino das manifestações“.
No Instagram, ela tinha mais de 134 mil seguidores, mas desativou o perfil depois do início das investigações, segundo informou o site Metrópoles. Nascida no Tocantins, Fernanda morava em Goiânia, capital de Goiás.
O pastor Dirlei Paiz

O pastor Dirlei Paiz, 40 anos, é de Blumenau, Santa Catarina | Foto: Reprodução/Redes sociais
O pastor evangélico Dirlei Paiz, 40 anos, de Blumenau, Santa Catarina, é acusado de usar as redes sociais para incitar a invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes e anunciar caravanas para Brasília. No movimento “Festa da Selma”, foram listadas 43 cidades onde se podia pegar um ônibus e essa lista teria sido divulgada pelo pastor.
Paiz também foi candidato a vereador nas eleições de 2020 pelo partido Patriota. Ele fez pouco mais de 500 votos e não foi eleito.
A 14ª fase da Operação Lesa Pátria cumpriu dez mandados no Distrito Federal em cinco Estados: Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná e Santa Catarina. As ordens de prisão e de busca e apreensão foram dadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, titular dos inquéritos do 8 de janeiro.

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