Ronaldinho Gaúcho é alvo de busca e apreensão pela PFPor Noticias No Face / 25 de agosto de 2023 Rio – Policiais federais estiveram, nesta sexta-feira (25), na casa do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para cumprir uma determinação judicial e apreender o seu passaporte. A ida aconteceu após o atleta faltar duas audiências da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga uma suposta participação em um esquema de pirâmide financeira.As buscas foram realizadas, mas Ronaldinho não estava em casa e o documento não foi encontrado. Ele deve entregar o passaporte na Polícia Federal ou na Justiça Federal.O mandado de busca e apreensão serve para impedir que o ex-jogador deixe o país após ser convocado para prestar depoimento e faltar nas duas oportunidades. Nesta quinta-feira (24), ele alegou que condições de mau tempo impediram que o seu voo saísse de Porto Alegre, onde estava, até Brasília. Ele já não havia participado da reunião na terça-feira (22).Por causa das duas faltas, a CPI pediu à Justiça Federal do Rio a condução coercitiva do atleta. Segundo o relator da comissão, Ricardo Silva (PSD/SP), Ronaldinho apresentou uma justificativa que não atende a prerrogativas legais. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (31). A apreensão do passaporte do ex-jogador serve para impedir uma nova falta já que ele faltaria novamente devido a uma viagem para o exterior.InvestigaçãoO irmão e empresário do ex-jogador, Roberto Assis, também investigado pela CPI, esteve presente em uma das reuniões e prestou depoimento. Ele negou que ele e Ronaldinho tiveram envolvimento com a empresa responsável por venda de criptomoedas e alegou que eles foram vítimas. O contrato de cessão de direito de imagens, segundo o empresário, foi assinado junto a uma empresa de comercialização de relógios.“Meu irmão (Ronaldinho) não é e nunca foi sócio da empresa. Eu e meu irmão não fomos sócios da 18K Ronaldinho. Meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios, que utilizaram o nome e a imagem sem autorização. Inclusive, o Ronaldo já foi ouvido na condição de testemunha”, disse Assis.Ronaldinho é investigado por supostamente ser sócio de uma empresa responsável por arbitrar venda de criptomoedas e por prometer rendimentos de 2% ao dia. A empresa bloqueou contas e não pagou os investidores. Em 2020, o ex-jogador se tornou réu em uma ação coletiva, que pede R$ 300 milhões em prejuízos aos investidores.
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