Conheça a vida de luxo dos líderes do HAMAS

Líderes do grupo terrorista Hamas ostentam uma vida de luxo em Doha, no Catar, onde o grupo tem uma representação política, e na Turquia, como mostram investigações conduzidas por Israel.
O grupo é responsável por administrar a Faixa de Gaza, território palestino em que 50% da população vive em insegurança alimentar e 90% não têm acesso à água potável.
Em 7 de outubro, membros do Hamas burlaram o sistema de vigilância de Gaza e assassinaram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, além de sequestrar outros 240. Foi o maior ataque a judeus desde o fim do Holocausto, em 1945.
A investigação israelense mostra que três dos principais líderes do Hamas possuem ao menos 11 bilhões de dólares em reservas financeiras, a maior parte aplicada nos Emirados Árabes e na Turquia.
Segundo o levantamento, Ismail Haniyeh e Khaled Mashal possuem 4 bilhões de dólares cada, enquanto Moussa Abu Marzuk aparece com 3 bilhões de dólares.
Esse dinheiro, afirmam os israelenses, tem como origem as doações feitas pela comunidade internacional para ajudar Gaza. Mas que são desviadas e acabam servindo para sustentar a elite do grupo.
Estima-se que o grupo terrorista arrecade mais de 1 bilhão de dólares através de complexa engenharia financeira, que inclui a utilização de criptomoedas, compra e venda de imóveis imóveis, lavagem de dinheiro e extorsão de residentes de Gaza.
Acredita-se que uma das bases de operações do Hamas é o hotel Four Seasons, que tem diárias na casa dos 900 dólares.
Em 2015, um de seus líderes deu uma entrevista coletiva no salão de baile do hotel, onde continuou a ser visto com frequência desde então.
O governo americano impôs sanções a figurões do grupo, mas o grande número de empresas de fachada e manobras financeiras fizeram do Hamas uma das organizações terroristas mais ricas do mundo.
Líder do Hamas, Khaled Mashal é entusiasta do tênis de mesa. O bilionário se divide entre o Catar e a Turquia (Divulgação/Divulgação)
“É realmente chocante a quantidade de dinheiro que esses terroristas conseguiram amealhar”, afirma Jonathan Schanzer, vice-presidente da ONG The Foundation for Defense of Democracies, de Washington.
“Não há qualquer responsabilização. Países que não punem o terroristas acabam se tornando patrocinadores estatais do terror. Eles não se importam se os líderes do Hamas estão a impetrar atos terríveis”, prossegue Schanzer.
Mas o Catar também abriga a maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Localizada a 30 quilômetros de Doha, a base aérea de Al Udeid possui 11.000 soldados americanos e tem capacidade para acomodar 120 aeronaves.
Diante da passividade do governo do Catar com o Hamas, políticos dos Estados Unidos como o deputado republicano Andy Ogles, do Tennessee, vêm pressionando para que Washington retire do emirado o status de aliado-chave dos americanos.
A condição só seria restabelecida quando o Catar expulsar os terroristas do islâmicos.
O líder do Hamas Khaled Mashal: 4 bilhões de dólares na conta (Reprodução/Reprodução)

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