
As jovens, identificadas como Beatriz e Mariana, foram presas em flagrante pelos crimes de organização criminosa, porte de armma e receptação dolosa.

Elas, então, aproximam-se das vítimas. Simulavam a paquera, envolviam os homens com conversas sensuais e propunham para sair dali. O endereço seria a casa de uma delas em um bairro nobre, para que as vítimas não desconfiassem. No meio do caminho, aconteceria o sequestro.
Segundo o delegado Milton Toschi Junior, em um dos casos, dois homens foram levados para o cativeiro, onde foram torturados e tiveram que fazer transferências. O prejuízo foi de R$ 50 a R$ 100 mil.
Alguns dias depois, elas voltaram à mesma casa noturna para aplicar o mesmo golpe. No caminho para a armadilha, no entanto, a vítima percebeu a movimentação dos criminosos e conseguiu fugir.
Antes da prisão da dupla de “bonitonas”, uma outra integrante do grupo já havia sido detida no local do cativeiro. Lá, as vítimas eram deixadas num colchão velho e sujo. No local, pelo menos duas vítimas foram mantidas e obrigadas a realizar transferências bancárias para serem libertadas.
De acordo com a polícia, quatro mulheres e três homens faziam parte do grupo criminoso. Entre eles, o namorado de Beatriz. Diego foi detido ao lado dos comparsas. Com eles, a polícia encontrou um revóIver, celulares roubados e relógios, possivelmente das vítimas.